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Morre criança de 3 anos baleada em blitz da PRF

Ela chegou a ser reanimada após sofrer uma parada cardiorrespiratória durante a madrugada desta quinta-feira (14)

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Heloísa dos Santos Silva morreu na manhã deste sábado
Heloísa dos Santos Silva morreu na manhã de sábado (16/09)

Após nove dias internada, morreu às 9h 22min deste sábado (16) a criança de três anos que foi baleada em uma blitz da Polícia Rodoviária Federal (PRF). A pequena Heloísa dos Santos Silva estava no Centro de Terapia Intensiva (CTI) do Hospital Adão Pereira Nunes, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Ela foi atingida por três tiros, dois na coluna e um na cabeça, na noite do dia 7 de setembro.

“Em nome da Prefeitura de Duque de Caxias e de todos os colaboradores da Secretaria Municipal de Saúde, lamentamos profundamente e nos solidarizamos aos familiares e amigos da pequena Heloísa”, lamentou a nota divulgada pela pasta.

De acordo com o relato dos familiares, Heloísa foi baleada após o veículo passar por uma blitz da PRF na altura de Itaguaí, no Arco Metropolitano. Eles moram em Petrópolis e estavam retornando para casa depois de uma comemoração no Dia da Independência na residência de parentes.

Heloísa estava entubada e respirando com a ajuda de aparelhos. Ela chegou a ser reanimada após sofrer uma parada cardiorrespiratória durante a madrugada desta quinta-feira (14).

A Polícia Rodoviária Federal divulgou uma nota de pesar pela morte de Heloísa:

“É com extremo pesar que recebemos a notícia do falecimento de Heloísa dos Santos Silva, de 3 anos, ocorrido em 16 de setembro de 2023, em Duque de Caxias (RJ). Solidarizamo-nos com os familiares, neste momento de dor, e expressamos as mais sinceras condolências pela perda. A Polícia Rodoviária Federal (PRF), através da Comissão de Direitos Humanos, segue acompanhando a família para acolhimento e apoio psicológico.”

Dois dias após a menina ser atingida, um agente da PRF à paisana (sem uniforme ou identificação) entrou no CTI sem autorização da segurança do hospital. O Ministério Público Federal iniciou uma investigação para investigar a entrada irregular. Ele foi identificado com exclusividade pela Super Rádio Tupi como Newton Agripino de Oliveira Filho. O policial não tem envolvimento na abordagem que deixou a criança ferida.

Newton Agripino Oliveira Filho é alvo de um inquérito por ameaça e injúria na 34ª DP (Bangu) e responde a outros processos no sistema judiciário. Ele chegou a ser exonerado da corporação em 2009 por problemas disciplinares, mas foi reintegrado à Polícia Rodoviária Federal em 2020.

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