Rio

Motorista acusado de dopar passageira presta depoimento e se defende

O motorista de aplicativo que foi acusado por uma mulher de 34 anos de dopá-la durante uma corrida, de São Conrado até a Barra da Tijuca, prestou depoimento à policia e se defendeu das acusações feitas pela vítima. Segundo Paulo Sergio Alves Guimarães, de 37 anos, o líquido borrifado no spray é de fato álcool e que a passageira não demonstrou em nenhum momento que não estava se sentindo bem, o contrário do que foi dito pela jovem em seu relato divulgado nas redes sociais.

“Até eu chegar no posto onde ela pediu para encostar, ela não falou mais nada que desse a entender que pudesse estar passando mal. Eu segui viagem, até então não estava percebendo nada demais. Quando ela pediu para encostar no posto, falou que ia comprar água rapidinho, então prontamente eu encostei, ela saiu do carro, entrou na loja de conveniência e de lá de dentro, depois de uns 20 segundos, cancelou a corrida.”, relatou o motorista.

Motorista de aplicativo há cinco anos, com mais de 12 mil corridas e qualificação 4,94 de 5, Paulo afirmou que nunca recebeu uma reclamação ou foi alvo de acusações tão graves como desta vez. A mulher de Paulo também falou com a imprensa e perguntou como que o marido conseguiria borrifar um produto que faria efeito somente na passageira e não nele, já que o produto enfestaria todo o veículo. “A pergunta que não quer calar desde o início é: que substância mágica seria essa que seria espirrada dentro de um veículo e que doparia, ou melhor, drogaria, porque foi essa palavra que ela usou nas redes sociais, apenas o passageiro e não o motorista?”, completou Carolina Guimarães.

Atualizações sobre o caso:

Os investigadores que estão responsáveis pelo caso, que corre na 12º DP, encontraram uma contradição no depoimento da mulher que acusou o motorista. Segundo eles, no relato divulgado nas redes sociais, ela falou que o motorista, após borrifar um spray, insistiu em continuar a viagem e teria reduzido a velocidade do carro. No entanto, esses detalhes não foram ditos em sede policial. Ela ainda afirmou, em seu depoimento à polícia, que o motorista “não se opôs à sua saída do carro”, diferentemente do que foi dito na publicação nas suas redes sociais.

O caso segue como possível lesão corporal mas não há provas concretas do que pode ter acontecido de verdade. A polícia já determinou as imagens das câmeras de segurança próximas ao posto de gasolina em que a jovem desceu e também exigiu a apresentação do vidro com o líquido usado pelo motorista, que já está em posse das autoridades.

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