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Rio

No Dia de Luta da Pessoa com Deficiência, autodefensores os protagonistas do evento no Instituto Benjamin Constant

Rodas de conversa debateram direitos da pessoa com deficiência

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No Dia de Luta da Pessoa com Deficiência, autodefensores os protagonistas do evento no Instituto Benjamin Constant (Foto: Divulgação)
No Dia de Luta da Pessoa com Deficiência, autodefensores os protagonistas do evento no Instituto Benjamin Constant (Foto: Divulgação)

A Secretaria Municipal de pessoa com Deficiência promoveu o evento “De Pessoas com Deficiência para Pessoas com e sem Deficiência”, nesta quinta-feira (21). O dia de debates e rodas de conversa foi exclusivamente organizado por pessoas com deficiência intelectual e autistas atendidos pela Prefeitura do Rio.

Mais de 500 pessoas lotaram o Teatro do Instituto Benjamin Constant para aprender mais sobre os direitos da pessoa com deficiência e debater as necessidades dessa parcela da população.

“Hoje é dia de celebrar a luta, as conquistas, porém ainda existe uma longa estrada a ser construída. É necessário unir a força de todas as pessoas com deficiência. Nosso grupo de autodefensores, recém-formado por usuários dos Centros municipais de Referência da Pessoa com Deficiência -CMRPD da Prefeitura, são os protagonistas de suas vidas. Em pouco tempo, já estão promovendo muitas ações e apresentando propostas de políticas públicas”, disse a Secretária Municipal da Pessoa Com Deficiência Helena Werneck.

A Autodefensora Maria Juliane Freitas, atendida pelo CMRPD de Mato Alto, em Jacarepaguá falou da importância de defender e divulgar os direitos da pessoa com deficiência para a cidade do Rio de Janeiro.

“É importante acabar com o capacitismo. É com muito orgulho que aceitei fazer parte do projeto Autodefensores criado pela Smpd”, ressaltou Maria Juliane.

De acordo com os autodefensores, as dúvidas sobre como identificar a deficiência de cada pessoa ainda são um obstáculo e a sociedade ainda não entende como lidar com as pessoas com deficiência.

Não julgue as pessoas com deficiência. Tentem compreendê-las com as suas características – relatou Daniel Mattos Ramos, do CMRPD de Santa Cruz

  • Todo mundo é igual, todo mundo é cidadão. Temos os mesmos direitos- disse Lucas Tadeu Pereira, que tem Síndrome de Noonan, do CMRPD de São Conrado.

Além das rodas de conversa e debates sobre o cotidiano da pessoa com deficiência, foram criados sete espaços para os filhos dos participantes. Entre eles, sala de Dança, sala de Ciência, Brinquedoteca, uma academia ao ar livre foram disputadas por crianças e adolescentes.

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