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Rio

‘O que vão fazer pra ajudar a gente? Ele não era bandido’, dispara o pai

Polícia Civil tenta esclarecer de onde partiu o tiro que matou o menino Djalma Azevedo Clemente, de 10 anos

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'O que vão fazer pra ajudar a gente. Ele não era bandido', dispara o pai (Foto: Divulgação)
'O que vão fazer pra ajudar a gente. Ele não era bandido', dispara o pai (Foto: Divulgação)

A dona de casa, Adjailma de Azevedo, de 33 anos, e Policiais Militares do Batalhão de Niterói estão sendo ouvidos nesta quarta-feira (12), na Delegacia de Homicídios de Niterói e São Gonçalo, na Região Metropolitana. De acordo com PM, a Polícia Civil tenta esclarecer de onde partiu o tiro que matou o menino Djalma Azevedo Clemente, de 10 anos.

O menino autista, identificado como Dijalma de Azevedo, estava a caminho da escola com a mãe, no Distrito de Inoã, em Maricá, na manhã desta quarta (12), quando foi atingido por tiro no peito e morreu no chão, na frente dela. No local, aconteceu um tiroteio entre policiais militares e traficantes.

As armas dos PMs foram entregues e serão periciadas.

O pai do menino, o auxiliar de serviços gerais, José Roberto Santos, falou sobre essa dor da família. “Eu não estou aguentando. O que vão fazer pra ajudar a gente. Um menino especial, autista, indo para a escola, levou um tiro no peito. Ele não era bandido”, disparou o familiar.

Por meio de nota de pesar, a Prefeitura de Maricá manifestou repúdio à tragédia pelo aluno da Escola Municipal Professor Darcy Ribeiro. “Em nome de toda a equipe, o secretário de Educação, professor Márcio Jardim, presta condolências e se solidariza com os familiares e amigos pela perda irreparável”, finaliza a nota.

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