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Capital Fluminense

‘Ouvi da mãe o quão pesado foi assistir aquilo’, diz Membro da Comissão de Direitos Humanos da OAB sobre morte de congolês

Perícia aponta que morte de Moïse Kabagambe foi causada por asfixia após traumas no tórax

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Rodrigo Mondego, membro da Comissão de Direitos Humanos da OAB do RJ
Rodrigo Mondego, membro da Comissão de Direitos Humanos da OAB do RJ (Foto: Reprodução)

Rodrigo Mondego, membro da Comissão de Direitos Humanos da OAB do RJ, afirmou, em entrevista coletiva na porta da Delegacia de Homicídios da Capital, na Barra da Tijuca, que não houve tentativa de legítima defesa no caso do congolês Moïse Kabagambe.

Segundo Mondego, é nítido que existiu uma intenção de matar, diferente do que um dos acusados de participar das agressões afirmou em depoimento.

“A gente sabe que quem está dando paulada em quem está desacordado, não está revidando uma justa agressão e não está tentando garantir uma legítima defesa. É nítido que houve a intenção de matar.”, ressaltou ele.

Para Rodrigo, os agressores estão tentando, nitidamente, desqualificar a vítima que, segundo eles, estaria alcoolizada, alterada e, por conta disso, foi a pessoa que gerou a própria morte.

Rodrigo falou ainda sobre a reação da mãe de Moïse Kabagambe ao assistir às imagens da agressão. Segundo ele,

“Ouvi da mãe dele o quão pesado foi assistir aquilo e o sofrimento dela ver o filho passando naquele momento”., disse ele.

Moïse Kabagambe foi morto a pauladas no quiosque Tropicália, localizado na Barra da Tijuca, ao cobrar R$ 200 em duas diárias que teria que receber do estabelecimento.

Nesta quarta-feira (02), também foi divulgado o laudo da morte do congolês. A perícia apontou que a vítima foi morta por conta de uma asfixia que se deu por um trauma no tórax.

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