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Rio

Paciente agoniza há mais de 50 horas sem comer e beber água em unidade da Unimed na Zona Sul

Unidade em Copacabana encontra-se sem diretor médico e sem gestor nesta segunda-feira (1)

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Paciente agoniza há mais de 50 horas sem comer e beber água em unidade da Unimed na Zona Sul (Foto: Divulgação)

Priscila Costa Wagner, de 41 anos, com suposto corpo estranho no estômago tem socorro negado apesar de ser cliente Unimed Beta. De acordo com a irmã da vítima, Gabriela Wagner, não há médico responsável na unidade, nem gestor que possa ajudar esclarecer ou resolver a situação da paciente.

A paciente deu entrada no hospital na madrugada do dia 31 de dezembro de 2023, com fortes dores abdominais e a médica de plantão na unidade solicitou duas tomografias computadorizada onde foi confirmado o corpo estranho no estômago da paciente.

Nesta segunda-feira (1), a paciente encontra-se ainda na unidade sem nenhum suporte. A médica responsável pela paciente, Dra. Michele S. De Oliveira, afirmou:

“A paciente deu entrada na unidade, foi identificado um corpo estranho no estômago e precisa de outros exames para investigar do que se trata e sim, qualquer paciente que necessite de internação é um caso de urgência.”

A médica ainda declarou que no dia de hoje (1), o diretor médico do hospital não está presente.

Priscila Costa Wagner segurando o registro policial e sua evolução como paciente (Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal)

Priscila Costa chamou a polícia para tentar resolver a situação e os policiais do 19⁰ BPM (Copacabana), foram até a unidade hospitalar e realizaram o registro de ocorrência. Além disso, a paciente realizou um registro online.

Procurado, o gestor administrativo também não se encontra na unidade de Copacabana nesta segunda-feira (1). De acordo com Gabriela, a recepcionista está cuidando do local.

Por meio de nota, a equipe da Unimed-Rio informou que a paciente está tendo todo o suporte necessário na unidade de Pronto Atendimento de Copacabana e se encontra estável. Em função do cumprimento do regime de carência previsto em contrato, o atendimento hospitalar, ou seja, a internação, não poderá ser realizado através da Unimed-Rio neste momento. A paciente já está cadastrada para a busca de vaga de internação na rede pública estadual.

Na noite desta segunda-feira (1°), a paciente conseguiu através de uma decisão liminar na justiça o direito de ser submetida à cirurgia de endoscopia realizada pela Unimed-Rio no prazo de 4 horas. O juiz determinou ainda uma multa de R$1000 reais a cada hora no caso da não realização do procedimento cirúrgico.

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