Conecte-se conosco

Capital Fluminense

Pesquisadores da UERJ visitam famílias na Rocinha para Censo de Inadequação Habitacional 

Serão atendidas famílias que tenham renda de até três salários mínimos, possuam um único imóvel e residam há pelo menos três anos no local

Publicado

em

Favela da Rocinha
Favela da Rocinha (Foto: Cyro Neves / Super Rádio Tupi)
Favela da Rocinha

Favela da Rocinha (Foto: Cyro Neves / Super Rádio Tupi)

No Rio de Janeiro, como toda grande cidade, milhares de moradias apresentam problemas que acabam prejudicando a qualidade de vida de seus moradores, e na Rocinha, maior favela da América Latina, não poderia ser diferente. Para tentar reduzir essa desigualdade, a Reitoria da Uerj, em parceria com a Secretaria de Infraestrutura e Obras, criou uma metodologia inovadora que combina o conhecimento científico especializado da Universidade com a experiência técnica de arquitetura e engenharia social da SEINFRA.

A inovação tem por finalidade melhorar a condição da moradia de 15 mil famílias que vivem em áreas de vulnerabilidade social em 18 favelas no estado. De acordo com Ricardo Lodi, reitor da Uerj, o projeto é uma linha estratégica do programa “Casa da Gente”, lançado pelo governo do Estado em setembro de 2021. O projeto “Na Régua” tem um investimento previsto de R$ 100 milhões até o final deste ano.

No caso da Rocinha, as equipes estão atuando nas localidades Macega e Roupa Suja, escolhidas conforme o Índice de Desenvolvimento Social (IDS) do Instituto Pereira Passos. Juntas, as localidades têm 821 domicílios, dos quais 621 já passaram pela etapa de entrevistas do primeiro censo de inadequação habitacional da história da Rocinha.

“A universidade pública precisa servir para melhorar a vida das pessoas, e a Uerj vem se constituindo como agência de políticas públicas no sentido de ampliar o projeto de inclusão social. O  Na Régua busca reduzir as desigualdades sociais e aumentar os níveis de segurança sanitária das famílias. Defendemos que a ciência e o conhecimento científico sejam úteis para transformar a vida das pessoas”, explicou Lodi.

Serão atendidas famílias que tenham renda de até três salários mínimos, possuam um único imóvel e residam há pelo menos três anos no local. Entre os critérios de priorização, estão famílias que se encontram na faixa de vulnerabilidade extrema; chefiadas por mulheres; idosos; pessoas com deficiência; pessoas com doenças respiratórias crônicas ou de fácil disseminação.

Continue lendo