Rio

PF prende ex-integrante do grupo de assassinos do chamado ‘Escritório do Crime’ na Ilha do Governador

A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira (7), a Operação “Arsenal Clandestino” em uma residência na Ilha do Governador, na cidade do Rio de Janeiro, em conjunto com a Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO/RJ) e o Serviço de Fiscalização de Produtos Controlados do Exército Brasileiro. De acordo com a PF, a ação teve o objetivo de apreender 50 armas de fogo irregulares e prender um homem de 42 anos, que é um ex-CAC cujo registro foi cancelado, apontado como dono das referidas armas.

Segundo as investigações, o alvo da operação identificado como Luiz Paulo de Lemos Júnior, conhecido como “Chupeta”, que foi preso em flagrante pelos crimes de posse ilegal de armas de fogo de uso tanto restrito quanto permitido – integrou o grupo de assassinos chamado “Escritório do Crime” até o ano de 2020. Em 2014, ele teria sido motorista de um veículo utilizado por atiradores que mataram, com mais de 40 disparos de fuzil, um homem apontado como miliciano e uma mulher.

Além disso, o criminoso foi apontado como motorista do ex-PM Ronnie Lessa, réu pela morte da vereadora Marielle Franco.

Das 50 armas de fogo procuradas, apenas 13 foram encontradas e apreendidas, o que indica a possível prática do crime de comércio ilegal de armas de fogo, munição e acessórios, cuja pena pode chegar a 12 anos de prisão, além de multa. Também foram apreendidas diversas munições no local.

A Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO/RJ) é uma força-tarefa composta por Polícia Federal, PCERJ e PMERJ, e tem por objetivo realizar uma atuação conjunta e integrada no enfrentamento ao crime organizado no estado do Rio de Janeiro, por meio da produção de informações de inteligência.

Após os procedimentos de praxe, o preso será encaminhado ao sistema prisional do estado, onde permanecerá à disposição da Justiça. Se somadas, as penas dos crimes de posse ilegal de armas de fogo de uso restrito e permitido podem chegar a 10 anos de reclusão, além de multa. As investigações prosseguirão para que seja apurado o paradeiro das armas de fogo que não foram encontradas.

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