A mega operação realizada pela Polícia Civil na favela do Jacarezinho resultou na apreensão de uma grande quantidade de armas e drogas, que estavam nas mãos dos criminosos, que atuavam na comunidade da Zona Norte do Rio.
A operação deflagrada nas primeiras horas da manhã desta quinta-feira (06), contou com a participação de 250 agentes da Polícia Civil, com o uso de quatro veículos blindados, os chamados caveirões além de dois helicópteros.
Ao todo foram pelo menos 25 mortos, entre eles 24 suspeitos e um agente da Polícia Civil. O agente que era lotado na Coordenadoria de Recursos Especiais, a Core foi identificado como André farias, de 45 anos.
O policial que foi atingido por um tiro na cabeça chegou a ser socorrido para o Hospital Municipal Salgado Filho, no bairro do Méier, mas não resistiu aos ferimentos e morreu na manhã desta quinta.
Dois passageiros que estavam em uma composição do MetrôRio ficaram feridos por estilhaços de um tiro que atingiu a janela de um dos trens, quando o vagão circulava pelas proximidades da estação triagem. A linha 2 do metrô chegou a ter operação interrompida.
Os feridos foram encaminhados para unidades hospitalares da região e não correm risco de morte. Um grande número de suspeitos feridos foi encaminhado para o Hospital Salgado Filho, no bairro do Méier. As vítimas do confronto eram socorridas por carros da Polícia Civil e encaminhadas para unidade de saúde da Zona Norte.
Além do agente da Core e dos dois passageiros do Metrô Rio, também ficaram feridos um outro agente da Polícia Civil e um morador da comunidade do Jacarezinho, que teria sido atingido por um tiro no pé.
Até o momento, segundo um balanço preliminar da ação, os policiais apreenderam 6 fuzis, 16 pistolas, 12 granadas, uma submetralhadora, uma escopeta calíbre 12 e uma munição de canhão ativa em poder dos traficantes ligados à maior facção criminosa do Estado do Rio. Outros 6 bandidos foram presos durante a operação.
De acordo com a Polícia Civil, a operação desencadeada nesta quinta-feira (06), começou após um trabalho investigação que teve início a partir de notícias recebidas de que bandidos ligados à organização criminosa que atua no Jacarezinho, vinham aliciando crianças e adolescentes para integrar o tráfico de drogas da região.
Segundo estudos das forças de segurança do estado, a comunidade é considerada um dos quartéis-generais da facção Comando Vermelho, na Zona Norte do Rio de Janeiro. Ainda segundo a polícia, em razão da dificuldade de se operar no terreno, o local abriga uma quantidade relevante de armamentos.
O relatório aponta que essas armas seriam utilizadas nas retomadas de territórios perdidos para facções rivais ou para se reforçar de possíveis investidas policiais. A polícia afirma que traficantes do Jacarezinho estão expulsando moradores de suas casas e alguns estão sendo mortos, sem que os parentes sequer possam enterra-los.
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