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Polícia encontra casa do traficante Tandera e resgata vítima que seria incendiada viva

Objetivo da operação era prender milicianos, reprimir fontes de renda e acabar com o comércio e serviços ilegais que geram enormes lucros e são explorados pela organização criminosa

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Polícia encontra casa do traficante Tandera e resgata vítima que seria incendiada viva (Foto: Divulgação)
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Polícia encontra casa do traficante Tandera e resgata vítima que seria incendiada viva (Foto: Divulgação)

Policiais civis encontraram a casa do miliciano Danilo Dias Lima, mais conhecido como “Tandera”, no bairro Jesuítas, em Santa Cruz, Zona Oeste do Rio. A ação aconteceu durante uma operação da Polícia Civil na Zona Oeste e na Baixada Fluminense, cujo objetivo era prender milicianos, reprimir fontes de renda e acabar com o comércio e serviços ilegais que geram enormes lucros e são explorados pela organização criminosa.

Ao chegar no local, os agentes viram que na casa de Tandera tinha piscina, churrasqueira e caixas de som na área externa. O criminoso está foragido da Justiça desde novembro de 2016, quando saiu da prisão na evasão da Casa do Albergado Crispim Ventino, em Benfica, Zona Norte da cidade.

Ainda no bairro de Jesuítas, em Santa Cruz, Zona Oeste da capital Fluminense, os policiais impediram a execução de uma vítima que estava amarrada e prestes a ser queimada viva pelos milicianos amigos de Tandera. A identidade da vítima ainda não foi divulgada.

Foram apreendidos no local galões de combustíveis que seriam utilizados no homicídio. Assim que os agentes chegaram, os criminosos fugiram.

Durante a operação, Fagner Penha da Silva, conhecido como “Artilheiro”, foi preso. Ele era responsável por fazer as cobranças de dívidas e homicídios na época em que Wellington da Silva Braga, o Ecko, atuava como chefe na região. Contra Artilheiro havia um mandado de prisão por homicídio. De acordo com a Polícia, ele também era responsável por ser um dos matadores da mílicia e pela ocultação dos cadáveres.

Após o assassinato do miliciano Ecko, Artilheiro também passou a ser segurança particular de Luiz Antônio da Silva, o “Zinho”.

Ainda durante a operação, outros seis milicianos foram presos. Um deles era responsável por uma farmácia em Campo Grande, Zona Oeste, e foi preso em flagrante. Também foram presos mais outros criminosos responsáveis por produtos falsificados que era explorados pela milícia. Na ação, foram apreendidos fuzis, pistolas, munição, carregadores e coletes balísticos da milícia.

Policiais também interditaram lojas de venda irregular de gás e provedores ilegais de internet. Entre os crimes investigados estão exploração de atividades ilegais comandadas pela mílicia; cobranças irregulares de taxas de segurança e de moradia; instalações de centrais clandestinas de TV a cabo e de internet, armazenamento e comércio ilegal de butijões de gás e água; empresas irregulares de GNV; parcelamento ilegal de solo urbano; exploração e construções irregulares, areais e outros crimes ambientais; comercialização de produtos falsificados; contrabando; descaminho; transporte alternativo irregular; estabelecimentos comerciais explorados pela milícia e usados para lavagem de dinheiro, entre outras ilegalidades.

No total, foram 16 criminosos presos.

A operação da Polícia Civil é oriunda do trabalho de inteligência das unidades do Departamento Geral de Polícia Especializada (DGPE) – Delegacia de Defesa dos Serviços Delegados (DDSD); Delegacia de Repressão aos Crimes Contra a Propriedade Imaterial (DRCPIM); Delegacia do Consumidor (Decon); Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA); Delegacia de Roubos e Furtos de Automóveis (DRFA) e Divisão de Capturas da Polícia Interestadual (DC-Polinter), DESARME, DRFC, DRF, DELFAZ, DRE e da DRACO, com apoio de informações do Disque-Denúncia.

 

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