Polícia investiga outro vídeo expondo mulher praticando ioga na Lagoa

A Delegacia de Copacabana investiga mais um caso de vídeo exposto na internet de uma mulher fazendo ioga na Lagoa Rodrigo de Freitas, na Zona Sul do Rio.

No vídeo, postado em julho deste ano, são feitos comentários sobre o corpo da vítima. O suspeito de fazer as filmagens e a postagem é Ricardo Roriz, o mesmo que recentemente expôs a advogada Mariana Maduro também fazendo ioga na Lagoa.

No episódio da advogada, Ricardo Roriz e o ambulante Celso Barros fazem comentários de cunho sexual sobre a vítima. As duas vítimas são amigas e os vídeos foram feitos e postados sem o consentimento delas.

A delegada Valéria Aragão conta que, assim como aconteceu com a advogada, nesse segundo episódio, a mulher também tem as partes íntimas filmadas pelo empresário

“Neste segundo vídeo, o autor filma diversas cenas na Lagoa, naquele mesmo trecho, e em determinados momentos dá um zoom nas partes da jovem, fazendo comentários desagradáveis e ofensivos. O segundo procedimento já foi instaurado”, disse.

Pelas redes sociais, a advogada afirmou que, desde o episódio, ainda não conseguiu voltar a praticar ioga na Lagoa, mas reforçou a importância da mulher se sentir livre.

“Sintam-se muito livres, mulheres. Se quiserem andar de o dia inteiro de biquíni na rua, andem de biquíni. Ninguém vai ter o direito de filmar vocês. Eu, por enquanto, ainda não consigo por que estou com a mentalidade de que vai ter alguém me filmando”, afirmou.

Ricardo Roriz vai responder novamente por injúria qualificada e perturbação da tranquilidade. O ambulante Celso Barros que também aparece nos vídeos, já prestou depoimento e disse que foi provocado pelo Ricardo Roriz que seria seu cliente.