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Polícia prende ex-controlador do Iabas e a esposa, em São Paulo

Luis Eduardo Cruz e Simone Amaral da Silva Cruz são alvos de uma investigação que aponta desvios de R$ 6,5 milhões

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(Foto: Reprodução / CNN Brasil)

(Foto: Reprodução / CNN Brasil)

Três executivos do Instituto IABAS foram presos durante a operação do Ministério Público do Rio e da Polícia Civil, nesta quinta-feira (23), acusados de fraudes em firmados entre a organização social e a Prefeitura do Rio.

Foram presos Marcos Duarte da Cruz e Francesco Favorito Sciammarella Neto. Com apoio do Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP) e da Polícia Civil de São Paulo, foram presos no final da manhã, o empresário Luis Eduardo da Cruz, acusado de ser administrador oculto da organização social (OS) e sua esposa, Simone Amaral da Silva Cruz.

De acordo com o Ministério Público do Estado, os desvios aconteceram entre 2009 e 2019, nas gestões dos prefeitos Marcelo Crivella e Eduardo Paes.

Marcos Eduardo da Cruz, preso durante ação que investiga fraudes na saúde do Rio (Foto: Diana Rogers / Super Rádio Tupi)

Ainda segundo o inquérito do MP, a Organização Social Iabas foi criada por um grupo criminoso “sob o falso argumento de prestar serviços públicos de saúde” e que o verdadeiro objetivo era cometer “centenas de delitos de peculato e lavagem de dinheiro”.

De acordo os promotores, havia ‘pagamentos superfaturados ou dissociados de contraprestação’. Grupo criminoso teria desviado R$ 6,5 milhões de recursos públicos.

Em nota, Daniel Soranz, ex-secretário municipal de saúde, afirmou a Secretaria Municipal de Saúde do Rio, durante a gestão Eduardo Paes, sempre atuou com transparência e lisura em todos os seus processos. As empresas citadas ganharam processos licitatórios com comissões independentes e, diferentemente do momento atual, não receberam contratos emergenciais.

A prefeitura do Rio informou que a Iabas foi desqualificada na gestão do Crivella por não atingir 50% das metas propostas no contrato de gestão e que a empresa foi multada em mais de R$ 27 milhões.

Já o Iabas, informou que está colaborando com as autoridades, mas ressalta que mantém estritos padrões de comportamento ético e legal e que presta regularmente contas de suas ações aos órgãos de controle das entidades contratantes e aos Tribunais de Contas.

Vale lembrar que a organização social também está sendo investigada pela instalação e gestão de hospitais de campanha do governo do estado para o combate à Covid-19.

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