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Capital Fluminense

Polícia procura suspeitos envolvidos em tortura e morte de francês no Rio

Rodolphe Jean-Claude Maurice, de 25 anos, foi vítima de um golpe planejado e executado por Alessandro de Azevedo Monteiro, apontado como mentor do assassinato. Crime aconteceu no mês de agosto, em um imóvel na região de Guaratiba, Zona Oeste do Rio

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Polícia procura suspeitos envolvidos em tortura e morte de francês no Rio
Polícia procura suspeitos envolvidos em tortura e morte de francês no Rio (Foto: Reprodução)

Três homens suspeitos de torturar e matar o francês Rodolphe Jean-Claude Maurice, de 25 anos, estão sendo procurados pelas polícias do Rio e da França.

De acordo com a Polícia Civil, o crime aconteceu no final de agosto, planejado e executado por um homem que se passava por engenheiro e havia sido contratado pela vítima para fazer uma obra, em um imóvel na região de Guaratiba.

Alessandro de Azevedo Monteiro, apontado pela polícia como mentor do crime, enganou o francês ao se apresentar como engenheiro responsável pela falsa empresa Athus Construindo Sonhos.

“O principal objetivo do Alessandro era oferecer um serviço às vítimas, receber uma parte do valor e depois não finalizar a obra. Assim, repetia o golpe com diversas pessoas”, destacou a Polícia Civil.

Desde o início, o crime vinha sendo investigado como latrocínio (roubo seguido de morte). Porém, chamou a atenção dos investigadores o fato de ter sido empregada tortura contra a vítima.

Francês descobriu que estava sendo vítima de golpe

Rodolphe Maurice contratou Alessandro por R$ 180 mil, pagou R$ 60 mil e, ao descobrir que se tratava de um golpe, foi até a casa do falso engenheiro cobrar devolução do valor pago.

Segundo a polícia, foi depois de ser cobrado que Alessandro começou a planejar o crime. Para executá-lo, aliciou outros dois homens, identificados como Thiago Mariano dos Santos e Tawan Matheus Barros Virgolino.

Os três homens visitaram a vítima três dias antes do crime, que aconteceu de madrugada entre os dias 27 e 28 de agosto.

Em decorrência da perplexidade do caso, a Polícia Francesa, através do Consulado da França no Brasil, iniciou uma investigação paralela de cunho internacional, na qual também foram expedidos mandados de prisões internacionais para os autores.

Foto: Divulação
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