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Prefeitura do Rio abre inscrições para o Programadores Cariocas

Iniciativa oferece 1200 vagas em curso de capacitação na área de tecnologia da informação, com prioridade para mulheres, negros, pessoas trans e refugiados

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Começa nesta sexta (8) as inscrições para o Programadores Cariocas, iniciativa da Prefeitura do Rio, por meio da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Inovação e Simplificação (SMDEIS), para formar e qualificar jovens em situação de vulnerabilidade social na área de programação. O programa, que vai oferecer bolsas integrais e parciais, é destinado a refugiados e egressos do ensino público com ensino médio completo, com prioridade para negros, mulheres e pessoas trans.

Os candidatos podem se inscrever até o dia 24 de julho no site: www.programadorescariocas.rio.

“É um projeto que tem o potencial de mudar a vida de milhares de cariocas, por meio da educação profissional, em uma área fundamental para o mercado. Há um déficit de 24 mil profissionais qualificados por ano no setor de tecnologia da informação e o Programadores Cariocas vai ajudar a suprir essa lacuna, dando oportunidades, empregabilidade e geração de renda para os jovens que mais precisam”, destaca Thiago Dias, secretário de Desenvolvimento Econômico, Inovação e Simplificação.

A meta é formar 1200 profissionais nesse ciclo que tem início no segundo semestre de 2022, sendo 200 com bolsa integral. Os alunos contemplados com uma das 1.000 bolsas parciais (50%) pagarão o valor restante apenas após a conclusão do curso e, caso não consigam um emprego em até cinco anos, a instituição parceira assumirá o custo. O Programadores Cariocas também vai oferecer dois auxílios para todos os jovens matriculados: um financeiro de R$ 500 por mês e um computador. O curso será presencial e terá duração de seis meses (400 horas). Até o fim de 2024, o objetivo do programa é formar cinco mil jovens.

Para se matricular, é necessário ser residente na cidade do Rio de Janeiro, ter entre 17 e 29 anos, ter ensino médico completo e ser oriundo da rede pública de ensino. As vagas serão preenchidas pelas pessoas que comprovem ser vulneráveis, com base no Índice de Desenvolvimento Social (IDS) calculado pelo Instituto Pereira Passos (IPP). Os refugiados não precisarão ser oriundos de escola pública e nem mesmo estar dentro do IDS.

Após a inscrição e o preenchimento de um questionário socioeconômico, os candidatos terão que fazer uma prova objetiva, de caráter eliminatório, de forma online. As aulas, com previsão de início no mês de agosto, serão ministradas de forma presencial em oito locais espalhados por todas as zonas da cidade, sendo três na Zona Norte, três na Zona Sul, um na região de Barra/Jacarepaguá e outro entre Centro e Zona Sul.

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