Rio

Prefeitura faz nova tentativa para liberar Avenida Niemeyer

Foto: Agência Brasil

A prefeitura do Rio entregou nesta terça-feira à Justiça estadual um laudo em que reafirma que a Avenida Niemeyer, que liga os bairros do Leblon à São Conrado, na zona sul, tem condições de segurança necessárias para ser reaberto. A via está fechada desde o dia 28 de maio, quando a Justiça determinou o fechamento após um temporal que atingiu a cidade. No trecho do Vidigal, houve deslizamento de pedras e muita lama, o que provocou o fechamento da Niemeyer por medida de segurança.

No dia 19 deste mês, o desembargador Mauro Pereira Martins, da 13ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio, e peritos judiciais e técnicos da prefeitura avaliaram as condições da encosta, no trecho do Vidigal, o mais castigado pelo temporal de maio, para possível reabertura da via, fechada desde 28 de maio, por decisão da Justiça.

O desembargador subiu o trecho mais afetado pela chuva. A vistoria durou cerca de uma hora. Ao término da inspeção, o desembargador deu prazo de 72 horas, após a vistoria, para a prefeitura apresentar nota técnica elaborada pelo Instituto de Geotécnica do Rio (Geo-Rio) sobre a segurança da Avenida Niemeyer e a ausência de riscos para a liberação da via em tempo seco. Nesse período, peritos da Justiça e do Ministério Público estadual também se manifestaram.

A Secretaria Municipal de Infraestrutura e Habitação enviou nota técnica, além de laudo de um consultor independente, contestando novamente o relatório dos peritos nomeados pela Justiça. No texto, afirma que todas as casas voltadas para o curso natural das águas da chuva foram demolidas e que “as demais casas não contribuem para a sub-bacia, onde ocorreu o deslizamento”.

O documento da prefeitura menciona ainda que foi construída uma galeria de cintura para captação do esgoto. “Tal intervenção tem sido reiteradamente desprezada pelos peritos do juízo”.

No texto, a secretaria informa que o “conjunto de pedras existentes no topo do escorregamento” trata-se de um afloramento do maciço rochoso fraturado, que ali já existe há anos. O local passou por uma vasta análise, com programa computacional usado mundialmente e, em 5 mil simulações não foi observado nenhum caso em que algum bloco de pedra tenha se aproximado da Avenida Niemeyer. “Os peritos não apresentam, no entanto, nenhuma simulação alternativa, justificativa técnica ou cálculo que contraponham essas análises”.

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