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Programa de Trabalho Protegido na Adolescência da FIA-RJ está transformando histórias

Projeto desenvolvido pela Fundação para a Infância e Adolescência em parceria com a UERJ, tem como um dos seus principais objetivos preparar adolescente e auxiliá-lo a ingressar no mundo do trabalho através de parcerias com instituições públicas e privadas.

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Programa de Trabalho Protegido na Adolescência da FIA-RJ está transformando histórias
Programa de Trabalho Protegido na Adolescência da FIA-RJ está transformando histórias (Foto: Divulgação)

O Programa de Trabalho Protegido na Adolescência (PTPA) é um projeto desenvolvido pela Fundação para a Infância e Adolescência (FIA-RJ) em parceria com a UERJ, que tem como um dos seus principais objetivos preparar o adolescente e auxiliá-lo a ingressar no mundo do trabalho através de parcerias com instituições públicas e privadas.

O que muita gente talvez não saiba é que o PTPA oferece muito mais que apenas uma vaga de estágio, o programa é uma capacitação que o adolescente leva por toda sua vida e o permite sonhar com voos mais altos para si, para sua família e para sociedade como um todo.

Hoje apresentamos a história de Maria Aparecida, mãe do Edilson dos Santos e do Miguel Augusto.

No ano de 2008, Maria Aparecida estava desempregada e precisava recorrer a trabalhos informais atuando como babá ou faxineira, quando apareceu a oportunidade de inserir o filho mais velho, Edilson dos Santos, no curso, que surgiu como uma luz no fim do túnel para uma família até então desacreditada. Hoje, graças a capacitação que recebeu aliado a sua dedicação e empenho, Edilson é o principal responsável pela renda familiar de seu lar.

Atualmente, o filho mais novo de Maria Aparecida, Miguel Augusto, é mais um dos adolescentes em fase de estágio. Morador de Pilares, se formou em 2021, na unidade do PTPA de Piedade e hoje realiza estágio no Detran-RJ.

“Eu vi muita mãe desacreditar do projeto, desligar o filho ou não inscrever achando que é uma perda de tempo. Hoje, eu tenho 2 filhos trabalhando com a ajuda desse projeto. Não desista!”, declarou Maria Aparecida.

“[Para] Vocês que estão começando agora ou querem começar, na minha visão como jovem de favela, essa é a oportunidade que a gente tem de vencer na vida e mostrar que a gente também pode. Eu não sou o único jovem de favela que cursou o PTPA, onde eu trabalho tem quase 200 ou mais estagiários da FIA/RJ. Acredita no curso. Hoje eu posso ajudar minha família e posso curtir com meus amigos”, afirmou Miguel Augusto, estagiário no Detran-RJ.

A Presidente da FIA/RJ, Fernanda Lessa, falou sobre a importância do programa “É um privilégio fazer parte da formação desses adolescentes. O PTPA é mais do que um Programa que auxilia o adolescente a entrar no mercado de trabalho, é a porta de entrada para um novo mundo de sonhos e possibilidades antes não imaginados”.

Assim como a história da Maria Aparecida e sua família, existem outras centenas de mães almejando um futuro melhor para seus filhos. Em meio a tantas dificuldades, o PTPA surge como um oásis de esperança.

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