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Capital Fluminense

Promotora pede absolvição de 4 dos 12 militares por morte de músico e catador

Ao fim de todo o processo da audiência, cinco integrantes do Conselho Especial de Justiça - escolhidos através de um sorteio - irão votar pela condenação ou absolvição dos réus

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Julgamento da morte do músico Evaldo Rosa
Julgamento da morte do músico Evaldo Rosa (Foto: Tatiana Campbell / Super Rádio Tupi)
Julgamento da morte do músico Evaldo Rosa

Julgamento da morte do músico Evaldo Rosa (Foto: Tatiana Campbell / Super Rádio Tupi)

O Ministério Público Militar pediu a condenação de 8 dos 12 militares acusados da morte do músico Evaldo Rosa e do catador de recicláveis Luciano Macedo. O MPM solicitou portanto, a absolvição de 4 já que que ficou comprovado que eles não realizaram disparos. O Ministério Público Militar diz que “todos que atiraram agiram em acordo de vontades e desígnio comum”.

Os quatro militares do Exército que podem ser absolvidos são:

– Soldado Wilian Patrick Pinto Nascimento: o motorista

– Soldado Leonardo Delfino Costa: o rádio operador

– Soldado Vitor Borges de Oliveira: o retaguarda

– Cabo Paulo Henrique Araújo Leite: o retaguarda

Após três adiamentos, o julgamento acontece nesta quarta-feira (13) na 1ª Auditoria da Justiça Militar, da 1ª Circunscrição Militar, na Ilha do Governador, zona norte do Rio de Janeiro.

Para a promotora Najla Nassif Palma do Ministério Público Militar, a versão apresentada pelos militares “afronta à dignidade das vítimas e é como matá-los moralmente mais uma vez”.

No início do julgamento, assim que os 12 réus entraram na sala, a viúva de Evaldo Rosa passou mal e precisou ser amparada pela equipe médica.

O crime aconteceu em abril de 2019 quando o músico seguia para um chá de bebê com alguns parentes e teve o carro fuzilado. O laudo mostrou que foram disparados 257 tiros, 80 atingiram o carro do artista que morreu no local. Luciano Macedo, catador, passava pelo local e ao tentar socorrer a família, foi baleado pelos militares.

O julgamento teve início por volta das 9h20. Ao fim de todo o processo da audiência, cinco integrantes do Conselho Especial de Justiça – escolhidos através de um sorteio – irão votar pela condenação ou absolvição dos réus. Eles respondem em liberdade.

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