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Rio

Quase metade dos cariocas já comprou produto pirata em algum momento da vida ou nos últimos 12 meses

De acordo com os entrevistados, roupas são os últimos produtos mais comprados

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Saara amanhece movimentado nesta véspera de Natal
(Foto: Tatiana Campbell/Super Rádio Tupi)

Quase 50% dos consumidores cariocas já compraram produtos piratas nos últimos doze meses ou em algum momento da vida. É o que aponta um levantamento feito pelo Instituto Fecomércio entre os dias 22 e 30 de novembro com setecentas e vinte e duas (722) pessoas.

Das que compraram produtos piratas, o gasto médio da última compra ficou em cinquenta e nove reais e cinquenta centavos (R$ 59,50). Os últimos produtos mais comprados, de acordo com os entrevistados, são roupas, com 32,5%, seguidas de equipamentos eletrônicos, com 25,3%, calçados, bolsas ou tênis com 15,2%, óculos com 8,3% e CDs ou DVDs com filmes, músicas e jogos com 6,6%.

As principais razões para compra de produtos piratas, de acordo com os consumidores, são os preços mais em conta, de acordo com 91% dos entrevistados e o fato de ser mais fácil de se encontrar para 18% dos que responderam a pesquisa.

Considerando todos os entrevistados, 98,6% estão cientes de que a pirataria é crime no Brasil, enquanto 78,1% acreditam que a compra de produtos piratas afeta negativamente a economia do estado. 57,8% acreditam que o consumo de mercadoria ilegal favorece o aumento da violência.

Os entrevistados também apresentaram soluções para o problema da pirataria. Para 52,8%, a educação resolveria a questão. Já 46,3% acreditam no emprego como solução e 46,1% disseram que a redução da carga tributária sobre os produtos originais pode solucionar o problema. 37% afirmaram que a conscientização da população ajudaria.

As pessoas consultadas também afirmaram que as campanhas educativas (51,9%), campanhas dos lojistas (29,6%) e campanhas governamentais (27,3%) são as ideais no combate ao mercado ilegal.

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