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Rio

Ramal de Santa Cruz terá mais quatro trens a partir do dia 5

Decisão reduz o tempo de espera do trem na estação de 18 para 9 minutos

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(Foto: Reprodução/Internet)

(Foto: Reprodução/Internet)

A partir da próxima segunda-feira (05), os passageiros de Santa Cruz, na Zona Oeste do Rio, terão mais quatro trens disponibilizados pela SuperVia. A decisão reduz o tempo de espera na estação de 18 para 9 minutos.

O acordo foi firmado entre o secretário de Estado de Transportes, Delmo Manoel Pinho, e os deputados André Ceciliano (PT), presidente da Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), a deputada Lucinha (PSDB) e o deputado Waldeck Carneiro (PT), em reunião nesta quarta-feira (30).

De acordo com o secretário, serão dois trens saindo de Santa Cruz até a Central do Brasil, na parte da manhã, entre os horários de 6h e 7h, e dois trens saindo da Central do Brasil até Santa Cruz, entre os horários de 17h30 e 18h10.

Para o presidente da Alerj, a medida atende de forma emergencial e paliativa à necessidade da população, mas ainda precisa ser melhorada, já que, segundo ele, os passageiros necessitam da volta do trem expresso. A deputada Lucinha lembrou que desde junho de 2020, quando o ramal de Santa Cruz deixou de fazer o serviço expresso, o tempo do trajeto passou de 1h10 para 1h49, isso porque os passageiros deixavam de passar em 34 estações para apenas 16 estações.

Em resposta, Delmo Pinho explicou que para retornar com o trem expresso seria necessário investir em sinalização e faixa. “Temos que fazer um cálculo para saber quanto de orçamento precisamos para essa obra, mas já adianto que não é barata. Essa não é uma solução que conseguimos aplicar no momento. Estamos trabalhando com um número muito reduzido de passageiros. Por dia, temos cerca de 323 mil, a metade do que transportávamos antes da pandemia. Por isso, conseguimos apresentar apenas essas soluções hoje”, justificou ele.

O secretário ainda alegou que o Rio está passando por uma crise econômica. “É só verificar a nossa arrecadação. Se não formos flexíveis, corremos o risco de perdemos o serviço. Para a Supervia se manter ela precisa de 450 mil passageiros usando os trens por dia. Ainda não temos esse número. Estamos desde a metade de março até hoje com a demanda altamente reduzida e demitindo pessoal”, disse ele.

 

 

 

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