’Ritmo lento’, diz secretário de Saúde do Rio sobre vacinação infantil

A Prefeitura do Rio informou que foi antecipada a vacinação em crianças com comorbidades ou deficiência com o imunizante da Pfizer. Se antes o intervalo era de 8 semanas, agora é de, no mínimo, 3 entre a primeira e a segunda dose.

“Já tem vacina disponível então todas as crianças com comorbidades ou com deficiência já podem procurar uma unidade de saúde para fazer a segunda dose da vacina da Pfizer pediátrica. A vacina da Coronavac infantil ela se mantém com 28 dias”, explicou Daniel Soranz, secretário municipal de saúde do Rio.

A Super Rádio Tupi perguntou sobre o andamento do calendário infantil. O secretário destacou que os números ainda não são satisfatórios.

“Vem em um ritmo bastante lento, muito mais lento do que as outras campanhas. A gente iniciou, na semana passada, uma busca ativa. Isso permitiu que a gente chegasse a 60% das crianças vacinadas, mas a gente espera vacinar em torno de 200 mil crianças nas próximas duas semanas”.

Durante um compromisso em uma Clínica da Família na Zona Norte do Rio, Soranz falou ainda sobre a retirada das máscaras.

“Essa foi uma discussão importante do Comitê Científico os indicadores mostram uma melhoria na redução do número de casos, na taxa de positividade dos testes pra Covid, que saiu de 43% para menos de 5%, mesmo assim o Comitê ainda achou precoce essa retirada, então se esses números se manterem positivos nas próximas 3 semanas, o Comitê vai fazer uma nova reunião para poder avaliar se vai mudar as regras com relação a utilização das máscaras ou não. Nesse momento se mantém a recomendação de utilizar as máscaras em locais fechados”, destacou Soranz.

Passaporte da vacina

O secretário municipal de Saúde falou ainda sobre a obrigatoriedade de apresentar a caderneta de vacinação para pessoas com 40 anos ou mais, a partir de março.

“O Comitê também definiu que a partir do dia 15 de março a gente vai contar o passaporte da vacina da dose de reforço para pessoas que tem mais de 40 anos. Hoje ainda está em vigor para pessoas com mais de 50 anos. Lembrando que ainda faltam 670 mil cariocas para tomarem a dose de reforço, que estão com ela em atraso”.