O governador do Rio, Cláudio Castro, demitiu o tenente da Polícia Militar Daniel Santos Benitez Lopez, envolvido no assassinato da juíza Patrícia Acioli. O ato foi publicado no Diário Oficial do Estado desta sexta-feira (15).
Patrícia Acioli foi assassinada por policiais militares do 7º BPM (São Gonçalo) quando chegava em casa, no bairro de Piratininga, em Niterói. A magistrada foi morta com 21 tiros em agosto de 2011, em uma emboscada. Patrícia Acioli era titular da 4ª Vara Criminal de São Gonçalo quando foi assassinada e, como juíza, determinou a prisão de mais de 60 policiais militares
Apesar de o Tribunal de Justiça do Rio ter determinado em 2019 a expulsão da PM, o oficial seguia, até então, nos quadros da corporação recebendo R$ 10 mil de salário.
A demora da exoneração do tenente se deu por de uma decisão do juiz Marcel Laguna Duque Estrada, que entendeu que seria necessário um tempo maior de cumprimento no semiaberto para que o oficial pudesse ser beneficiado com as saídas e também para que o pedido pudesse ser reapreciado posteriormente.
O oficial foi condenado a 34 anos e seis meses de prisão e, até agora, já cumpriu 37% da pena, faltando ainda 21 anos e sete meses de reclusão.
Ao todo, 11 PMs foram condenados pela morte da magistrada, entre eles, o então comandante do Batalhão de Polícia Militar de São Gonçalo, o tenente-coronel Cláudio Luiz Silva de Oliveira, também apontado como mentor do crime.
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