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Capital Fluminense

TIM transforma Maracanã no primeiro estádio 5G do país

Operadora instala 17 antenas no local, com capacidade para atender milhares de pessoas simultaneamente

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(Foto: Reprodução)

O Maracanã é o primeiro estádio 5G do Brasil. A TIM fechou uma parceria com a administração da arena, onde instalou 17 antenas para a quinta geração de rede móvel. A infraestrutura é suficiente para atender a um público bem superior à capacidade do espaço. A estreia da nova tecnologia ocorreu nesta quarta (19), na grande final entre Flamengo e Corinthians.

“Somos protagonistas na implementação do 5G no Brasil e estamos atentos a todas as possibilidades de experiências que os clientes podem ter acesso, como – por exemplo – a plena conexão em grandes aglomerações. Foi justamente por isso que investimos para entregar uma cobertura consistente em todas as capitais logo nos primeiros momentos da nova tecnologia”, explica o CEO da TIM, Alberto Griselli, ressaltando que TIM é única operadora a cobrir todos os bairros do Rio de Janeiro com o 5G. Ele destaca ainda que apenas a empresa oferecerá a rede de quinta geração no Maracanã nesse primeiro momento: “nosso objetivo é potencializar a experiência do torcedor em um cenário de intensa conectividade, facilitando também o trabalho de quem atua no espaço, como a imprensa, por exemplo. O 5G abre um mundo de possibilidades e a TIM está pronta para aproximar as pessoas dessa nova realidade”.

Com a infraestrutura instalada, os clientes TIM presentes no Maracanã e que possuem um aparelho compatível com o 5G poderão usufruir da tecnologia automaticamente. Como uma das grandes vantagens da quinta geração é suportar mais acessos simultâneos, podendo conectar milhares de dispositivos ao mesmo tempo e com qualidade de navegação, os usuários poderão utilizar redes sociais, apps de mensagem e outras aplicações de forma plena e em altíssima velocidade. As áreas ao redor do estádio também serão atendidas, beneficiando quem está em pontos como a Uerj e a Mangueira, por exemplo. Aqueles que não têm um smartphone 5G observarão ainda uma melhora importante no 4G na região, uma vez que parte do tráfego existente hoje será escoado pela infraestrutura recém-instalada.

“A chegada da rede 5G no Maracanã traz um avanço tecnológico importante para a infraestrutura do estádio e o coloca definitivamente na mesma prateleira dos maiores do mundo. Sem sombra de dúvidas, agregará muito valor na jornada e na experiência de torcedores, patrocinadores e prestadores de serviço dentro do nosso dia a dia. Neste momento, o Maracanã dá mais um grande passo no trabalho que vem sendo realizado nos últimos três anos por sua gestão”, comenta Severiano Braga, CEO do Maracanã.

A parceria com o Maracanã para instalação da rede 5G faz parte de um acordo de patrocínio, que prevê a exibição da marca em locais estratégicos, como banco de reservas, telão e painéis de LED. Para celebrar a união, a TIM planeja uma série de ações e o pontapé inicial foi a iluminação do estádio de azul na noite de terça-feira (18).

O 5G no esporte

As transmissões em 5G, além de refletirem diretamente na qualidade das imagens recebidas, sem queda de sinal e com menos atraso entre a captação e a exibição, possibilitarão novas maneiras do torcedor ter acesso a estatísticas, com dados transmitidos simultaneamente. Os próprios clubes também terão mais oportunidades de negócios, com maior possibilidade de interação com o público, por meio de ferramentas que serão desenvolvidas. A nova tecnologia tem potencial para impactar não somente a experiencia dos usuários e a forma de consumir dados, mas também os processos operacionais envolvidos numa transmissão.

A experiência de consumo de dados 5G já pôde ser sentida por quem foi ao Rock in Rio, primeiro grande evento a contar com a rede de quinta geração. Na noite do show de Justin Bieber, os clientes TIM geraram um tráfego de dados colossal, que chegou a 25 terabytes com envio de fotos, vídeos e transmissões ao vivo, com velocidades de download em 5G superiores a 1 gigabite por segundo. Em todo o festival, a operadora contabilizou tráfego de 133 terabytes, com 20% já sendo de aparelhos 5G. O volume é o equivalente, por exemplo, a assistir vídeos initerruptamente por mais de 45 anos no YouTube.

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