Entre janeiro e junho do ano passado foram registrados 122 mil novos casos de sífilis no Brasil. Segundo o Ministério da Saúde, no período foram diagnosticados 79,5 mil casos de sífilis adquirida, 31 mil registros em gestantes e 12 mil ocorrências da sífilis congênita, que é transmitida da mãe para a criança.
Em 2021, foram registrados mais de 167 mil novos casos de sífilis adquirida e 74 mil casos em gestantes no país. No mesmo ano, outras 27 mil ocorrências de sífilis congênita foram diagnosticadas, além de 192 óbitos por esse tipo de enfermidade.
O ministério lembra que o diagnóstico da sífilis pode ser realizado a partir de teste rápido ofertado gratuitamente nos serviços do Sistema Único de Saúde. O resultado é disponibilizado em, no máximo, 30 minutos. O principal tratamento é feito com penicilina, também disponível no SUS com prescrição médica e com orientação do profissional da saúde.
A doença é denominada “adquirida” quando é transmitida de uma pessoa para outra durante o sexo vaginal, anal ou oral sem o uso de preservativo. Já na sífilis congênita, a gestante transmite a doença para o bebê durante a gravidez ou no parto. Ela pode se manifestar logo após o nascimento ou depois de dois anos de vida da criança.
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