Saúde

Onda de violência nas escolas pode causar danos à saúde mental

Nas últimas semanas, a maior preocupação da sociedade e das autoridades tem sido a segurança das escolas. A crescente onda de violência nos colégios do Brasil vem chamando a atenção. Bullying, agressões verbais, físicas e até mesmo assassinatos de uma professora e de quatro crianças já foram manchetes nos primeiros meses de 2023. Também virou notícia casos de crianças que levaram para a escola armas brancas escondidas em seus pertences para se defenderem em caso de ataques. De acordo com uma pesquisa realizada pela empresa Nova Escola, que entrevistou 5 mil professores de todo o país, mais da metade destes profissionais relataram que já sofreram algum tipo de violência no trabalho. Com todos esses acontecimentos negativos, é natural que todas as pessoas envolvidas no ambiente acadêmico, sejam pais, alunos, professores e demais profissionais, sintam medo.

Psicóloga Cláudia Melo (Foto: Divulgação)

Lidar com estes acontecimentos é muito difícil e as consequências para a saúde mental podem ser desastrosas. Segundo a psicóloga Cláudia Melo, infelizmente, o ambiente escolar sempre esteve rodeado de vários tipos de violência. “Atualmente, a violência foi ganhando corpo e os professores foram ficando cada vez mais acuados e sem reação. Infelizmente, alguns destes comportamentos são reforçados por alguns pais e tutores, acreditando que seus filhos estavam em um lugar em que estavam autorizados a expor seus sentimentos de qualquer forma, ou então por pessoas que induzem outras a descontar suas raivas em escolas. Com isso, o ambiente foi ficando fragilizado”, analisa.

Claudia diz que quando alguém chega na sala de aula e acha que pode controlar o outro com uma arma, ela acredita que ela é muito poderosa. “Temos que analisar quem deu esse poder. É um ponto muito delicado, pois estamos vivendo violências graves e tanto professores, quanto alunos não estão sabendo como lidar. Isso tem afetado a sensação de segurança que eles tinham dentro da escola. Isso afeta a saúde mental, causa pânico, ansiedade, sintomas físicos, como dores de barriga, de cabeça, entre outros”.

Claudia conclui que a orientação é que os pais e professores devem conversar sempre com as crianças e estar mais atentos. “Infelizmente, com a correria do dia a dia, podemos não perceber uma mudança de comportamento. Mas as crianças podem mudar e pode ser até uma mudança pequena, porém significativa. Portanto gaste mais tempo com os alunos, com os filhos. Se possível, façam encaminhamentos para que eles possam falar de suas frustrações e para que eles não acabem falando de seus problemas com pessoas erradas que possam induzi-los a fazer coisas erradas”.

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