A maior tragédia climática do país, ocorrida na Região Serrana do Rio, completa 10 anos

Há 10 anos, moradores da Região Serrana do Rio, viviam momentos de angústia e viram amigos e parentes perder a vida na maior tragédia climática da história do Brasil, na noite de 11 para 12 de janeiro de 2011. Foram novecentas e 18 mortes e mais de trezentas mil pessoas ficaram desalojadas. Estes dados são do Governo do Estado. Segundo o Ministério Público Estadual, ao menos, 99 vítimas seguem desaparecidas.

Como os municípios serranos estão após a tragédia? 

Os municípios mais afetados foram Nova Friburgo, Teresópolis, Petrópolis, Sumidouro, São José do Vale do Rio Preto e Bom Jardim na Região Serrana e Areal na Região Centro-Sul do estado. Foram 3 horas de chuva intensa, tempo suficiente para marcar para sempre as vidas das milhares de famílias que foram atingidas..

 

Esta é a Verônica Dutra, em entrevista concedida há dez anos, ao Show do Clóvis Monteiro, aqui na Super Rádio Tupi. Ela perdeu os 4 filhos na tragédia. Hoje, quem relembra a tragédia é a Dona Maria Rodrigues, mãe do Flávio Rodrigues de Freitas, o bombeiro Cabo Freitas, que morreu soterrado após salvar uma criança no dia da enchente.

 

Como medida para marcar os dez anos da tragédia, o governo do Rio, transferiu a sede do executivo estadual para a região por três dias, 10, 11 e 12 de janeiro, e instituiu luto oficial no período. Os três municípios mais atingidos na tragédia serão capitais do estado por um dia. Nova Friburgo, Teresópolis e Petrópolis sediarão o governo. O governador em exercício, Claudio Castro, fala sobre a importância desta ação.

 

A presidente da Associação dos Moradores do Parque do Imbuí, bairro que foi duramente atingidos pela tragédia de 2011, Ruth Ferreira, reconhece a relevância da medida do governo e afirma que desde novembro de 2020, os moradores da região vêm se mobilizando para cobrar os seus direitos.

 

O repórter da Super Rádio Tupi, Marcos Antônio de Jesus, está na região serrana e traz mais detalhes. Boa tarde, Jesus!