Desafios e conquistas da mulher negra no Brasil

Em 1992, grupos femininos negros de 32 países da América Latina e do Caribe se reuniram em Santo Domingo, na República Dominicana, para denunciar opressões e debater soluções na luta contra o racismo e o sexismo.

Esse encontro ficou marcado na história e foi reconhecido pela ONU como o Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha e da Diáspora, celebrado no último dia 25 de Julho.

Como o Brasil celebra as Mulheres Negras do país?

É preciso relembrar a história de luta e conquistas das mulheres negras, e também jogar luz nos desafios que elas enfrentam até hoje como resultado de séculos de discriminação, opressão e desigualdade social.

Os números de 2019 revelam, por exemplo, que as mulheres negras têm uma média salarial 56% menor que a de homens brancos.

A advogada Laura Astrolábio, fala da importância de celebrar o Dia Internacional da mulher Negra latino Americana e Caribenha. e fala também da relevância da vereadora Marielle Franco, assassinada em 2018 para o movimento das mulheres negras. Hoje, 27 de Julho, Marielle completaria 41 anos.

A escritora e jornalista Eliana Alves Cruz, autora do premiado livro Água Barrela O Crime do Cais do Valongo, fala da mulher negra no movimento literário.

Eliana Alves Cruz também relembra Marielle no dia do aniversário da vereadora.

Apontada como uma das maiores atletas do mundo, a bicampeã olímpica de Voleibol feminino, Hélia de Souza, a Fofão, conta que apesar de todas as glórias, recebeu o primeiro grande reconhecimento fora do país. Uma homenagem no Hall da Fama, em 2015, nos Estados Unidos.

Segundo a ONU, para que essas mudanças ocorram, é preciso empoderar mulheres negras como tomadoras de decisão na sociedade, de modo que elas deixem de ocupar apenas o campo de beneficiárias de políticas públicas e ocupem também o campo da articulação.