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Sentinelas 15:55h

Fiocruz inicia pesquisa com vacina BCG para amenizar impacto da Covid-19

Confira o que foi destaque no Sentinelas desta terça-feira

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Vasco e Flamengo se enfrentam nesta quarta em busca de uma vaga na final do Carioca (Foto/Arte: Erika Corrêa / Super Rádio Tupi)

(Foto: Erika Corrêa / Divulgação: Super Rádio Tupi)

 

A Fundação Osvaldo Cruz iniciou, nesta segunda-feira, um estudo com a vacina BCG que visa reduzir o impacto da Covid-19 em trabalhadores de saúde. O recrutamento dos voluntários será realizado na Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul e os interessados devem realizar pré-cadastro pela internet. Liderada no Brasil pela Fiocruz, a pesquisa tem previsão de incluir dois mil voluntários em Campo Grande, na região Centro Oeste do país, e mil no Rio de Janeiro.

O que esperar deste mais novo experimento?

A BCG, Bacillus Calmette-Guérin, é umas das principais vacinas utilizadas no mundo. Aplicada anualmente em cerca de 120 milhões de recém-nascidos, além de prevenir as formas graves de tuberculose na infância, a BCG também pode gerar resposta imune protetora inespecífica contra outras infecções. Um ensaio clínico de revacinação com BCG em idosos, feito na Grécia, demonstrou uma redução de 79% de infecções respiratórias após um ano de acompanhamento. Júlio Croda, médico infectologista pesquisador da Fiocruz e da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, está na coordenação do estudo no Brasil.

 

A vacina BCG é aplicada desde 1921, e segundo o doutor Júlio Croda, muito se sabe sobre os efeitos colaterais. Mas o infectologista diz também, que ainda não existe dados que garantam a eficácia da vacina para amenizar os sintomas da covid-19.

 

No total, o estudo da BCG irá vacinar 10 mil voluntários na Austrália, Reino Unido, Espanha, Holanda e Brasil. Margareth Dalcolmo, pneumologista pesquisadora da Fiocruz e coordenadora do estudo no Rio de Janeiro fala sobre os próximos passos

 

Pesquisas mostraram que a vacina BCG reduziu em 38% as mortes em recém-nascidos na Guiné-Bissau, principalmente ao diminuir os casos de pneumonia e sepse. Já na África do Sul houve queda de 73% nas infecções no nariz, na garganta e nos pulmões.

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