Mesmo sem registro recente de raiva humana no Rio, aparecimento de morcegos alertam moradores da Zona Oeste

A raiva humana é uma doença que preocupa por conta da alta letalidade: quase todos os casos de infecção em humanos acabam em morte. Controlada no ambiente urbano por meio de campanhas de vacinação em massa de cães e gatos, a patologia tem feito registros na zona rural, afetando algumas espécies. O vírus da raiva ataca o sistema nervoso central, causando inflamação grave no cérebro e pode ser transmitido por mordida, arranhão ou lambida de mamíferos contaminados, como morcegos e cachorros.

Como saber se um animal contraiu a doença e que medidas tomar?

No último mês, o Ministério da Saúde confirmou dois casos graves de infecção pelo vírus da raiva no Brasil. Um em Catolé do Rocha, na Paraíba, de uma senhora, de 68 anos, que segundo o relatório mais recente se encontra em internada em estado grave, e outro em Angra dos Reis, no Rio de Janeiro, onde um menino de 13 anos morreu após ser mordido por um morcego hematófago.

O Médico veterinário, Luiz Eduardo Castro, fala sobre como reconhecer os sinais em um animal que tenha contraído o vírus da raiva.

A jornalista Márcia Pinho, moradora da Zona Oeste do Rio, conta o susto que levou, esta semana, ao se deparar com um morcego na sua casa.

Douglas Macedo, médico-veterinário da Vigilância Sanitária do Rio, dá dicas sobre o que fazer quando estiver diante de um morcego.

O engenheiro florestal Paulo Schiavo destaca a importância dos morcegos na cadeia alimentar.

A Secretaria Estadual de Saúde informa que há indicativo no Ministério da Saúde que haverá envio de vacina antirrábica animal para realização da campanha até novembro deste ano.

E para mais informações sobre morcegos, a Vigilância Sanitária do Rio preparou uma cartilha e você pode encontrá-la no site da Tupi, acessando TUPI.FM

Confira a cartilha abaixo: