Município do Rio entra na sexta fase de flexibilização das medidas de isolamento social

A prefeitura do Rio anunciou, nesta segunda-feira (31), que a 6ª fase do processo de retomada de atividades econômicas durante a pandemia do novo coronavírus, acontecerá em etapas. Na fase 6A, que começa nesta terça-feira (1), poderão reabrir museus, galerias de artes, parques de diversão, bibliotecas e centros culturais, desde que sigam as regras sanitárias pré estabelecidas.

Cinema, teatro, lonas e arenas, além do banho de sol, continuam proibidos.

Como a capital fluminense está respondendo à flexibilização do isolamento social?

Nesta fase seis, cursos profissionalizantes e de capacitação poderão ser realizados de forma presencial respeitando os critérios de segurança e afastamento.

De acordo com a prefeitura, a cada nova fase de flexibilização, as autoridades municipais se reúnem com um comitê científico e analisam os números de casos da Covid-19 no Rio. Entre os critérios analisados estão o número de pessoas infectadas e a ocupação de leitos.

O superintendente de Inovação, Pesquisa e Educação da Vigilância Sanitária, Flávio Graça, fala sobre esta nova etapa.

Ainda segundo Flávio Graça, a expectativa é de que a fase 6B ocorra a partir do dia 1º de outubro, além de um período conservador, com previsão de começar em 1º de novembro e se estender até o ano que vem.

O vereador do Rio, Felipe Michel, do Partido Progressista, analisa o comportamento da população e a entrada nesta fase 6.

Para o infectologista, Gustavo Magalhães, a cidade ainda não está preparada para a mudança de fase.

A Secretária municipal de Saúde do Rio, Beatriz Busch, traz um panorama da situação da Pandemia e ressalta os cuidados com a flexibilização na capital fluminense.

Neste domingo (31), o Rio de Janeiro alcançou o décimo primeiro dia seguido com tendência de alta na média móvel de mortes por coronavírus. São 16 mil e 27 óbitos e 223 mil 302 casos confirmados no estado, de acordo com a Secretaria Estadual de Saúde.