Proporcionalidade, diversidade, representatividade. Conquistas recentes elevaram estes termos e colocaram como características importantes para uma democracia consistente. A população global está quase igualmente dividida entre homens e mulheres, mas na representação política, a média mundial da participação feminina em parlamentos é de apenas 26,4%. O dado é da IPU, uma organização global dos parlamentos nacionais que conta com a adesão de 178 países, incluindo o Brasil.
Desde 1997, a Legislação brasileira exige que os partidos políticos apresentem chapas de candidaturas ao Legislativo com pelo menos 30% de mulheres candidatas e ao longo das décadas, também foram implementadas outras políticas afirmativas adicionais. Porém, partidos políticos brasileiros vêm pleiteando uma diminuição nas cotas referentes a mulheres e pessoas negras na política.
Qual o impacto desta medida para o cenário sociopolítico do país?
A disparidade nos números na proporção de homens e mulheres na política foram constatados nas eleições de 2022, quando somente 91 mulheres foram eleitas deputadas federais, o que corresponde a 17,7% da totalidade das 513 cadeiras disponíveis.
O advogado especializado em Direito Público, Lucas Fernandes, fala sobre a redução no percentual de mulheres e negros na política nacional.
A cientista social e ex-deputada estadual, Mônica Francisco fala sobre as providências a tomar para que não haja redução de 30% para 15% na cota de participação de mulheres e negros na política.
Mônica Francisco ressalta o que chamou de contrassenso.
A Comunicadora Isabelle Benito também comentou esta possível medida
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