Superior Tribunal de Justiça ordena afastamento do governador Wilson Witzel

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) determinou, na manhã desta sexta-feira (28), o afastamento imediato de Wilson Witzel, do cargo de governador do Rio de Janeiro, por supostas irregularidades em contratos na saúde. Inicialmente, a medida vale por 180 dias.

O STJ também expediu mandados de prisão contra Pastor Everaldo, presidente nacional do PSC, partido do governador Witzel, e Lucas Tristão, ex-secretário de Desenvolvimento Econômico. Além de Everaldo, o médico e ex-prefeito de Volta Redonda, no Sul Fluminense, Sebastião Gothardo Netto, também foi preso.

Qual a repercussão destas últimas ações da justiça no estado fluminense?

A ordem é decorrência das investigações da Operação Placebo, deflagrada em maio deste ano, e da delação premiada de Edmar Santos, ex-secretário de Saúde do estado.

A repórter Diana Rogers traz um panorama desta ação.

E as informações do Ministério Público Federal (MPF) com a repórter Camila Moraes.

A Deputada Federal Jandira Feghali, do PCdoB do Rio, se posicionou na página dela, em uma rede social, sobre a decisão do afastamento de Witzel.

E do Palácio Guanabara o repórter Marcos Antônio de Jesus traz mais detalhes.

O escritório de advocacia da primeira-dama, Helena Witzel, também está sendo investigado.

Em nota, a defesa do governador do Rio informou que recebeu, com grande surpresa a decisão de afastamento do cargo, tomada de forma monocrática e com tamanha gravidade. Os advogados aguardam o acesso ao conteúdo da decisão para tomar as medidas cabíveis. O vice, Cláudio Castro, assume o governo do Rio.