Tragédia das chuvas em Petrópolis completa um ano

Nesta terça-feira, às 6 da tarde, a Defesa Civil de Petrópolis acionou o sistema de sirenes para aviso de chuva forte em toda a cidade. O alerta soou às vésperas de completar um ano da maior tragédia climática deste município da Região Serrana do Rio, que deixou 235 mortos. No dia 15 de fevereiro de 2022, o volume de chuva esperado para todo o mês atingiu a cidade em apenas 6 horas. As principais ruas ficaram alagadas, os rios transbordaram e deslizamentos de terra foram registrados em diferentes bairros.

Como está a situação de Petrópolis hoje, neste Verão de 2023?

Hoje, os estragos não são mais visíveis no centro histórico. Praças e vias foram recuperadas e os comerciantes conseguiram retomar os negócios, mas quem acompanhou de perto a tragédia, como a repórter Tatiana Campbell, diz que são momentos difíceis  de esquecer.

O repórter Cyro Neves também relembra momentos marcantes  da cobertura jornalística feita para a Super Rádio Tupi.

Até o momento, o Governo do Estado do Rio já investiu R$ 700 milhões de reais em Petrópolis, inclusive na retomada de obras prometidas nos temporais de 2011 e entregues no ano passado. A moradora de Petrópolis, Maria Luiza Florentino, de 63 anos, conta como se sente após um ano de um momento dramático do município.

Um ano depois, apesar de Petrópolis ter retomado suas atividades, o Estado do Rio volta a sofrer com as fortes chuvas de verão. Na semana passada, as Zonas Sul e Norte do Rio ficaram submersas. E ontem, o município de São Gonçalo também sofreu com a tempestade que deixou ao menos 1 morto e uma família desaparecida. O Programa de Doações do RioSolidário, esteve presente no ano passado em Petrópolis, auxiliando famílias em vulnerabilidade social, com doações de toneladas de alimentos e ítens de higiene pessoal e limpeza.

A coordenadora do Programa, Mônica Miranda, destaca o trabalho que a instituição segue realizando este ano.