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Sentinelas 15:55h

Transtorno do Espectro Autista e festas de fim de ano. Como adaptar as celebrações para evitar crises da pessoa autista? 

Confira o que foi destaque no Sentinelas da Tupi Especial desta quarta-feira

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Envelhecimento do público LGBTQIPA+/ Desafios, preconceitos e conquistas (Foto: Divulgação)
Transtorno do Espectro Autista e festas de fim de ano. Como adaptar as celebrações para evitar crises da pessoa autista? 

O encontro com familiares, troca de presentes, luzes, músicas. As tradicionais festas de fim de ano, como o Natal e o Ano Novo, são celebradas assim. Porém, para as crianças com Transtorno do Espectro Autista todo o encantamento destes eventos pode se tornar um estresse. Para manter as tradições e evitar as crises dos pequenos, muitos responsáveis mudam a dinâmica dos festejos para que estas crianças também possam aproveitar as celebrações.

Como adaptar uma festa de modo a não provocar crise em autistas?

O autismo ou Transtorno do Espectro Autista, é caracterizado por comprometimento na comunicação e interação social, associado a padrões de comportamento restritivos e repetitivos. Os sinais começam na primeira infância e persistem na adolescência e vida adulta e acomete cerca de 1 a 2% da população mundial, com maior prevalência no sexo masculino. As causas são atribuídas a vários fatores, entre eles o genético, mas também com participação de aspectos ambientais. Em tempos de festas de fim de ano, as comemorações podem se tornar um fator complicador para os autistas. Esta semana, a Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro aprovou em definitivo o projeto que proíbe a fabricação, comercialização e uso de fogos de artifício na cidade.

A psicóloga e analista de comportamento do Grupo Conduzir, Larissa Aguirre, explica o transtorno e a importância deste projeto de lei.

Larissa Aguirre ressalta que terapias comportamentais, conhecida como ABA, sigla em inglês, auxiliam no controle das crises  e orienta.

O projeto de lei restringe a utilização de fogos de artifício, mas permite o uso de fogos sem estampidos ou, ainda, os que produzam barulho de até 120 decibéis nos casos de eventos realizados pela Prefeitura do Rio ou autorizados pelo executivo municipal.

Dandara Molasso, Mãe do Theo, e Priscila Valentim, mãe Murilo, contam como evitam que os filhos, que têm Transtorno do Espectro Autista, sofram por conta do barulho inevitável das comemorações de fim de ano.

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