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Brasil

3 em cada 10 profissionais sofrem de sintomas emocionais no ambiente corporativo

Especialista explica qual o papel do líder no processo

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3 em cada 10 profissionais sofrem de sintomas emocionais no ambiente corporativo
3 em cada 10 profissionais sofrem de sintomas emocionais no ambiente corporativo (Foto: Reprodução)

De acordo com um estudo realizado pela FIA Business School com 188 mil pessoas, três em cada dez trabalhadores brasileiros sofrem com estresse excessivo no ambiente profissional. As mulheres sofrem 12% a mais em comparação com os homens, além de ter 73% mais casos de burnout. Qual o papel do líder para que a equipe tenha uma boa saúde mental? Como implementar uma prática para que os colaboradores estejam satisfeitos e felizes no ambiente de trabalho?

Segundo o especialista em liderança e gestão de carreira Fabrício César Bastos, em toda liderança, atuar por uma boa saúde mental da equipe é fundamental. Porém, ao mesmo tempo, é uma função que não recai apenas nos ombros da liderança. “É importante que a cultura da organização e o clima da empresa alimentem um ambiente que possa ser saudável, que possa promover um espaço para as pessoas compartilharem suas emoções, trabalharem de forma efetiva e terem recursos adequados. Existe uma estrutura em termos de práticas e de recursos que apoiam a saúde mental”.

Fabrício César Bastos, especialista em liderança e gestão de carreira
Fabrício César Bastos, especialista em liderança e gestão de carreira (Foto: Divulgação)

Ainda segundo Fabrício, a forma que a liderança faz a gestão do time, se comunica, trabalha os alinhamentos e dá feedback é fundamental, pois pode impactar tanto positivamente, como negativamente na saúde mental da equipe. “Isso depende do formato da liderança. As que fazem a diferença são as que trabalham com a segurança psicológica. Pra implementar uma prática onde os colaboradores estejam mais satisfeitos, é importante analisar o contexto de cada organização, o que ela tem de recursos, como serviços de psicólogos, ou apoio a prática de atividade física e alimentação que ajudam os colaboradores”, informa.

Fabrício finaliza dizendo que as lideranças precisam ajudar funcionários também a se desligarem do trabalho. “Quando há trabalho remoto, ou híbrido, apesar de estarem voltando para o presencial, as pessoas acabam pegando uma carga maior de trabalho e dificuldade de se desconectar. A liderança precisa criar uma prática onde a felicidade seja o objetivo principal”.

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