O Santuário Cristo Redentor emitiu uma nota de repúdio contra o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), uma autarquia em regime especial, vinculado ao Ministério do Meio Ambiente. De acordo com o texto, o ICMBio comete “atos hostis” contra a Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro.
O comunicado afirma que o reitor do Santuário Cristo Redentor, Padre Omar, bispos e outros religiosos, juntamente com fiéis e convidados da Igreja, têm passado por constrangimentos para acessarem o Santuário. Segundo a Arquidiocese, os gestores do Parque Nacional da Tijuca inviabilizam a passagem pelo local.
“Mais uma vez, Padre Omar e os fieis foram impedidos de acessar o Santuário Cristo Redentor quando estavam a caminho de um batizado, marcado às 7h30. O sacerdote, a criança e familiares foram travados na guarita localizada na Estrada das Paineiras, que dá acesso ao Santuário. Após ficarmos, no ano de 2019, vários meses sem funcionamento das escadas rolantes e elevadores na região do Alto Corcovado, obrigando idosos e pessoas com deficiência a passar inúmeras dificuldades e constrangimentos, mais uma vez ficamos à mercê do ICMBio, a partir dos funcionários do Parque Nacional da Tijuca”, diz a nota.
No Alto Corcovado não há operação de lojas comerciais, incluindo as de alimentação, por conta de querelas judiciais entre o Parque Nacional da Tijuca e os lojistas. Dessa forma, conforme a nota, “os visitantes não podem se alimentar nem ao menos se hidratar no local, sem que levem o próprio alimento ou água”.
O jornalismo da Tupi fez contato com o Instituto Chico Mendes, mas até o momento não obteve retorno.
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