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ArtRio tem ação beneficente com exposição de bancos indígenas brasileiros

Estarão expostos na 13ª edição da ArtRio, realizada entre 13 e 17 de setembro, e poderão ser adquiridos por meio de doação para a Associação Saúde Criança Responder, peças que testemunham a cultura ancestral e são o elo que une crianças e adolescentes em tratamento em hospitais públicos do Rio de Janeiro a povos originários brasileiros. Além de bancos de madeira produzidos por artistas indígenas de quatro etnias do Território Indígena do Xingu, em Mato Grosso.

A Associação Saúde Criança Responder foi fundada em 1991, sendo uma organização social sem fins lucrativos e sem filiação política ou religiosa, que presta assistência a crianças e adolescentes atendidos na pediatria ou berçário do Hospital Municipal Miguel Couto e do Instituto Estadual de Cardiologia Aloysio de Castro, no Rio de Janeiro, e às suas famílias.

Escultura que estará na exposição (Foto: Reprodução/Divulgação)

Toda a renda obtida com as 50 peças exclusivas será destinada à assistência de jovens atendidos no Hospital Municipal Miguel Couto e no Instituto Estadual de Cardiologia Aloysio de Castro.

“Os indígenas são nossos primeiros designers e os bancos produzidos por eles, um retrato da sua cultura. Sua presença na feira é uma forma de ajudar as crianças ao mesmo tempo que representa uma preciosa oportunidade de acesso a uma das mais originais manifestações da arte tradicional brasileira”, afirma Katia D’Avillez, idealizadora da iniciativa de apoio à Saúde Criança Responder.

(Foto: Reprodução/Divulgação)

Os bancos expostos na ArtRio foram produzidos por oito artistas – Maraki Waurá, Turuza Waurá, Takula Mehinaku, Yaruru Mehinaku, Arutsan Robinho Kamayurá, Akauã Kamayurá, Akare Kayo Kamayurá e Kautá Senna Nehinaku e sintetizam uma multiplicidade de significados e simbologias. Esculpidos segundo técnicas ancestrais em blocos únicos de madeira, têm formato de animais da fauna local e são decorados com entalhes ou grafismos pintados com pigmentos naturais.

Nas aldeias, são tanto objetos de uso cotidiano como de rituais, utilizados por xamãs ou caciques em suas cerimônias. Todas as peças, embora estejam inseridas na tradição de seus povos, carregam o estilo de cada criador, sendo reconhecidas como obras autorais.

(Foto: Reprodução/Divulgação)

A iniciativa de levá-las para um dos principais eventos de arte da América Latina contou com o apoio da Coleção BEĨ, referência em arte indígena brasileira, e curadoria de Marisa Moreira Salles, Tomas Alvim e Danilo Garcia. Expostos na ArtRio, ao lado dos maiores artistas da cena nacional e internacional, os bancos indígenas são reconhecidos como obras de arte, presentes em museus e instituições de vários países do mundo.

“Esses bancos são assim, a um só tempo, obras de arte, objetos de design e testemunhos da cultura material tradicional”, afirma D’Avillez.

A coleção BEĨ de bancos indígenas abrange mais de 500 peças oriundas de povos de diferentes regiões: Alto e Baixo Xingu, Sul da Amazônia/Centro-Oeste, Norte do Pará e Guianas e Noroeste Amazônico. Por sua extensão e importância, a Coleção BEĨ é hoje uma referência em arte indígena brasileira. Seus bancos vêm sendo expostos em instituições do Brasil e do mundo, contribuindo para abrir novos horizontes de reflexão sobre as complexas inter-relações entre as artes tradicionais e a cultura contemporânea

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