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Rio

Babá do menino Henry é aguardada para prestar depoimento

De acordo com a Polícia, ela omitiu que Henry já havia sido agredido pelo padrasto, o vereador Jairinho, preso nesta quinta-feira (9), junto com a mãe do menino Monique Medeiros, por envolvimento na morte da criança

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(Foto: Camila Moraes/ Divulgação: Super Rádio Tupi)

(Foto: Camila Moraes/ Divulgação: Super Rádio Tupi)

O depoimento da babá do menino Henry Borel foi cancelado. Thayna de Oliveira Ferreira viria prestar esclarecimentos nesta sexta-feira (9), na delegacia da Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio. De acordo com a Polícia Civil, ela omitiu que Henry já havia sido agredido pelo padrasto, o vereador Jairinho, preso nesta quinta-feira (9), junto com a mãe do menino Monique Medeiros, por envolvimento na morte da criança.  Após o primeiro depoimento da babá, os agentes tiveram acesso a uma troca de mensagens entre ela e a mãe no menino.

Na conversa, Thayna fala sobre a suposta sessão de tortura na qual a criança foi submetida no apartamento do casal no dia 12 de Fevereiro.

A ex-namorada do Dr. Jairinho deve prestar esclarecimentos ainda nesta sexta-feira (9), na delegacia, na Barra.

 

Monique Medeiros, mãe de Henry e namorada do Dr. Jairinho, foi exonerada do cargo que ocupava no gabinete do secretário, Luiz Guaraná, no Tribunal de Contas do Município. De acordo com a coluna de Ancelmo Goes, do O Globo, Monique ganhava R$ 14 mil. Ela é professora do município e estava cedida ao Tribunal.

Monique havia solicitado há um mês a licença luto e, depois, licença especial, no Tribunal de Contas do Município do Rio (TCM). Ela foi desvinculada e um procedimento administrativo interno de devolução para a Prefeitura foi iniciado.

 

O caso Henry Borel, menino morto aos 4 anos de idade, no dia 8 de março, que chocou o Brasil, foi tema do “Show do Clóvis Monteiro”, desta sexta-feira (09). Para comentar sobre a morte da criança, o programa recebeu o delegado Antenor Lopes, Diretor-Geral de Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro.

Durante a entrevista, Antenor falou sobre os motivos que levaram a polícia a não tratar o caso como acidente doméstico e sim como homicídio. Ele explicou que as lesões de Henry Borel não eram compatíveis com o relato feito por Dr. Jairinho e Monique Medeiros, padrasto e mãe da criança.

“Várias crianças são vítimas de acidente doméstico. No entanto, o doutor Henrique Damasceno, que tem uma larga experiência com homicídios, determinou que fosse feita uma perícia imediatamente. Ele verificou que essas múltiplas lesões eram totalmente atípicas e incompatíveis com o relato que o padrasto e a mãe estavam apresentando. Isso não faz sentido”, relatou Antenor.

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