Irmã do pai de Davi Lucca, criança que foi morta com sinais de espancamento no Complexo do Alemão pela própria mãe e companheira, destaca que ela veio para o Rio de Janeiro prometendo que ficaria apenas o Natal aqui, porém, quando chegou bloqueou a família das redes sociais para cortar contato.
A criança iria passar o Ano Novo de 2023 com o pai, mas ficou proibida de ter qualquer contato com ele desde dezembro do ano passado. Até que semana passada, ela deixou o menino ter uma conversa pelo telefone com o pai.
A tia de Davi Lucca, Adriana Almeida, afirma que a família está muito abalada e entristecida com a morte da criança. “Ele era uma criança doce, amorosa e que adorava brincar. Infelizmente, ela não conseguiu enxergar isso nele”, lamenta.
A família havia sido informada que a criança tinha batido a cabeça, o que seria a causa da morte. No entanto, os médicos da UPA de Del Castilho acionaram a Polícia Militar após verificarem sinais de espancamento.
Vizinhos chegaram a indicar que o menino sempre estava com algum machucado, tendo até um braço quebrado.
A criança foi levada para a unidade hospitalar no último domingo, por volta de 12h30, pela própria mãe Pamela Viana Cardoso de Souza e Lorrany Beatriz Cosme Ramos, além de uma vizinha. Davi Lucca já chegou no local com uma parada cardiorrespiratória e não resistiu. Os médicos acionaram a polícia, após desconfiarem do espancamento. No local, os agentes prenderem as duas em flagrante por lesão corporal seguida de morte. Em depoimento, a mãe chegou a indicar que ouviu um estrondo no quarto e quando chegou viu a criança no chão já desacordada.
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