As investigações sobre a morte de Marielle Franco deram mais um passo com a prisão de Domingos Brazão e Chiquinho Brazão, presos suspeitos de serem os mandantes do crime.
De acordo com a Polícia Federal, a vereadora foi morta por conta de um esquema de loteamento de terra em áreas da milícia, na Zona Oeste do Rio, medida essa que Marielle era contra.
“Ela se opunha justamente a esse grupo que, na Câmara Municipal do Rio de Janeiro, queria regularizar terras para usá-las com fins comerciais, enquanto o grupo da vereadora queria utilizar essas terras para fins sociais, fins de moradia popular” explicou o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski.
O relatório de investigação aponta ainda “diversos indícios do envolvimento dos Brazão, em especial de Domingos, com atividades criminosas, incluindo-se nesse diapasão as relacionadas com milícias e ‘grilagem’ de terras, e, por fim, ficou delineada a divergência no campo político sobre questões de regularização fundiária e defesa do direito à moradia”.
Além de Chiquinho e Domingos, o delegado Rivaldo Barbosa, ex-chefe da Polícia Civil do RJ também foi preso, neste domingo (24). A Polícia Federal ainda apura a relação dele com o crime. Na ocasião, ele foi nomeado para o cargo na Polícia Civil um dia antes da morte da vereadora.
Rivaldo teria colaborado com os irmãos Brazão. Ele ajudou a elaborar o crime e ainda prometeu impunidade.
Após prisão, Chiquinho e Domingo Brazão, além de Rivaldo Barbosa, foram encaminhados para presídio federal em Brasília.
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