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 Casos de SRAG por Covid-19 avançam no Brasil

No Amapá, Ceará, Pará, Rio de Janeiro e São Paulo, há sinal de crescimento de SRAG em todas as faixas etárias

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Castelo da Fiocruz
(Foto: Mateus Mesquita / Super Rádio Tupi )

O novo Boletim Infogripe da Fiocruz apresenta sinal de crescimento de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) na tendência de longo prazo (últimas seis semanas) e de estabilidade na tendência de curto prazo (últimas três semanas). Na Bahia, no Ceará, no Pará, no Paraná, no Rio de Janeiro, no Rio Grande do Sul e em São Paulo, os dados laboratoriais sugerem que o aumento na população adulta ou idosa é decorrente do vírus Sars-CoV-2 (Covid-19), com casos eventuais de influenza A e B. 

Coordenador do InfoGripe, Marcelo Gomes destaca que os país vive dois cenários diferentes, que precisam de “bastante atenção”. Um deles é a volta da Covid-19, que vem gerando um aumento de internações e atingindo um número maior de estados, e o outro é referente a casos de SRAG em crianças e adolescentes.

“Em fevereiro, verificamos um aumento muito expressivo de internações por SRAG, semana após semana nessas faixas etárias. No mês de março, em alguns estados, há uma estabilização ou já um início do processo de queda nos adolescentes. No entanto, nas crianças pequenas voltou a aumentar. Estava começando a estabilizar e voltou a crescer principalmente nos estados da metade Sul do país”, alertou o pesquisador, enfatizando a importância da vacinação nesses públicos.

No Amapá, Ceará, Pará, Rio de Janeiro e São Paulo, há sinal de crescimento de SRAG em todas as faixas etárias. Na Bahia, Paraná e Rio Grande do Sul, verifica-se o início de aumento na população acima de 60 anos, além de manutenção do aumento de casos em crianças pequenas. No Amazonas, foi registrado crescimento associado ao Sars-CoV-2 (Covid-19), além de aumento simultâneo de influenza A, embora em menor intensidade.

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