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Meio ambiente

Cidinha Campos conversa com Delegado de Proteção ao Meio Ambiente sobre série de crimes ambientais no Rio

Os crimes estão sendo investigados pelos agentes para prender os responsáveis

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Foto Destaque: Super Rádio Tupi

Desde o mês de junho, diversos animais acabaram morrendo por suspeita de envenenamento no município de Laje do Muriaé, Noroeste Fluminense. Na última segunda-feira (10) o número desses animais mortos tinha superado a marca de 50. Agora, o número já passou dos 60 cães e gatos que perderam a vida. A estimativa da ONG Projeto Animal Laje do Muriaé, que está acompanhando de perto o caso é de 67 mortos. Apenas quatro sobreviveram.

De acordo com a Presidente da ONG Projeto Animal Laje do Muriaé, Isabela Terra, que detalhou a última denúncia recebida acerca do envenenamento desses animais. “Uma pessoa passou de moto e deixou cair ou jogou uma sacola com comida na rua. O esposo da Doutora Amanda que ajuda a gente nesse socorro, encontrou e a polícia foi chamada até o local. Eles averiguaram e encontraram uma substância como parece semelhante ao chumbinho”, contou.

Sobreviventes do envenenamento em série em Laje do Muriaé, chamados Hulck e Simpático (Foto: Reprodução/Divulgação)

A polícia ainda está investigando pra apurar quem foi o autor desse crime bárbaro. Uma equipe da Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA) liderada pelo Doutor Wellington Vieira está indo em direção ao município de Lages do Muriaé para realizar uma operação e tentar saber também claro o autor desse envenenamento em série e também tentar saber a origem desse veneno que está causando essa matança nos animais, que já são 67 mortos desde junho.

Além disso, outro crime ambiental foi descoberto após denúncias anônimas de que uma mulher mandou uma empresa cortar duas palmeiras imperiais, localizadas em frente à casa dela em um condomínio em Vargem Grande, Zona Oeste do Rio, agentes da Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA) foram até o local e constataram o crime ambiental. Na ação quatro pessoas foram presas.

O Delegado Wellington Vieira, da DPMA, concedeu uma entrevista exclusiva ao Programa Cidinha Livre e explicou sobre a situação: “Chegamos lá, prendemos os caras que estavam cortando e agora vamos focar na mulher que encomendou esse crime ambiental. Ela já foi localizada e chamada para depor.”

Além das prisões, que ocorreram nesta terça-feira (11), agentes apreenderam uma motosserra e outras ferramentas usadas para destruir as palmeiras. 

Wellington Vieira acrescentou que a moradora responsável por encomendar o crime, viu que as árvores supostamente estavam atrapalhando o acesso dela na casa e resolveu cortar. Ao ser questionado pela Comunicadora Cidinha Campos, como funciona a punição sobre esse tipo de crime, o delegado falou sobre o valor das multas ser pesado, podendo começar com mil reais. Porém, não demonstrou otimismo sobre o tempo de prisão desses criminosos. “Infelizmente a legislação é muito branda, é um crime de menor potencial ofensivo”, disse.

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