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Rio

Combate à fome: Governo do Estado oferece cerca de 11 milhões de refeições em 2023 para população em vulnerabilidade

Programas sociais como o Restaurante do Povo, Café do Trabalhador e RJ Alimenta assistem a população em diferentes localidades do estado

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Foto Destaque: Luis Alvarenga

“Essa refeição é essencial para mim”, é assim que Rosangela Regina, que atualmente trabalha como vendedora ambulante, descreve o almoço servido no Restaurante do Povo da Central do Brasil.

Os Restaurantes do Povo, somados ao Café do Trabalhador e ao RJ Alimenta, são os programas de combate à fome oferecidos pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos, para atender aqueles que mais precisam. Somente neste ano, foram servidas cerca de 11 milhões de refeições para a população fluminense.

Café do Trabalhador (Foto: Reprodução/Luis Alvarenga)

Rosangela, que mora em Guadalupe, na Zona Norte do Rio, todos os dias vai até a Central do Brasil para vender balas e almoçar no restaurante.

“O restaurante melhorou muito a vida do povo. A comida é gostosa, bem servida e temperada. Além de ser limpo, com higiene e agilidade no serviço. Lá você come com prazer e só tenho a agradecer ao senhor por essa refeição. Vou de segunda a sexta na hora do almoço”, contou Rosangela.

Para o próximo ano, a proposta é ampliar os programas existentes, conseguindo estar cada vez mais perto de quem precisa.

Alimentação balanceada (Foto: Reprodução/Luis Alvarenga)

“Enfrentar a fome é dar melhores condições de saúde e dignidade à população. Fechamos o ano de 2023 com um saldo positivo de assistência aos mais vulneráveis. Mas essa é uma luta diária e para 2024 vamos expandir os programas. Nossas ações expressam o compromisso e o cuidado do Governo do Estado com a população fluminense. Só podemos considerar efetivamente o progresso quando há comida na mesa de todos”, declarou o governador Cláudio Castro.

Refeições durante todo o dia

Cada programa de combate à fome do Governo do Estado tem sua particularidade e, juntos, oferecem refeições desde o café da manhã à janta para pessoas em vulnerabilidade social. No Café do Trabalhador, por exemplo, por apenas R$ 0,50 o cidadão fluminense compra um kit contendo pão com manteiga, uma fruta, e café com ou sem leite. A execução do serviço é feita em parceria com as prefeituras em locais estratégicos de grande circulação de pessoas.

Com o primeiro polo inaugurado em 2022, hoje já são 38 municípios atendidos, com um total de 45 pontos em funcionamento em diferentes regiões do estado. Somadas todas as unidades, são ofertados 16 mil kits de café da manhã por dia. Atualmente, a meta é contemplar todos os 92 municípios.

“Estamos garantindo ao trabalhador alimentação de qualidade do café da manhã à janta em diversos pontos do estado. E trabalhando para ampliar essa oferta em 2024. Só esse ano inauguramos mais 18 unidades do Café do Trabalhador. Além do processo para abrir outros quatro restaurantes. Isso significa comida no prato de quem precisa”, disse a secretária de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos, Rosangela Gomes.

População beneficiada pelos programas (Foto: Reprodução/Luis Alvarenga)

De modo a garantir um almoço de qualidade, os Restaurantes do Povo estão presentes em 11 unidades no estado e oferecem refeições que variam de R$ 1,00 a R$ 3,50, de acordo com a localidade.

Ao todo, são servidos diariamente mais de 26 mil almoços nutricionalmente adequados com direito a arroz, feijão, salada, proteína, sobremesa e suco. Além do almoço, algumas unidades oferecem também café da manhã e lanche da tarde, sempre por preços simbólicos. O serviço das unidades também acontece em parceria com as prefeituras e com o Sesc RJ, na unidade da Central do Brasil.

Para quem frequenta os polos dos programas, a economia no bolso e a garantia de ter um alimento de qualidade fazem a diferença. É o caso de Mauro Constâncio, de 37 anos, morador de Guaxindiba, em São Gonçalo. O município funciona com polos do Restaurante do Povo e do Café do Trabalhador.

“Trabalho vendendo doce no viaduto há quatro anos. A gente que trabalha na rua vai comprar um café e paga R$5. Aqui eu tomo dois por R$1. Quanto mais pudermos economizar é melhor. Por isso, tomo café aqui todo dia, além de ser bom. De manhã tomo café e vou trabalhar, saio do viaduto às 12h e ainda almoço no Restaurante do Povo”, contou Mauro.

Com uma proposta mais ampla de refeições servidas em diferentes horários, o RJ Alimenta opera por meio de Unidades Emergenciais de Assistência Alimentar destinadas a fornecer, de forma gratuita, café da manhã, almoço e sopa em sistema de quentinhas.

Atualmente, existem seis unidades do RJ Alimenta: três na capital, uma em Campos dos Goytacazes, uma em Magé e outra em Nova Iguaçu. Diariamente, o programa oferece 8.705 refeições.

Para quem coloca a mão na massa trabalhando nos programas, a recompensa vai muito além do salário.

“É gratificante você atender um morador de rua ou uma pessoa que está correndo para o serviço. O nosso trabalho é feito com excelência porque a gente gosta de ter cuidado com as pessoas, isso é gratificante”, revelou Tatileide Cristina Ramos, copeira do Café do Trabalhador de São Gonçalo.

Expansão em 2024

No próximo ano, estão previstas as inaugurações dos Restaurantes do Povo de Barra Mansa, Madureira, Queimados e Nova Iguaçu.

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