Os consumidores precisam estar atentos tanto para as indicações médicas, o prazo de validade e a forma com que seus remédios são armazenados. Medicamentos, como insulina e vacinas, conhecidos como “termolábeis”, são produtos sensíveis às variações de temperatura e podem ter suas características afetadas se forem submetidos a condições inadequadas.
Os medicamentos e vacinas precisam ser armazenados e transportados em equipamentos refrigerados e com monitoramento de temperatura e de umidade constante. Como são altamente vulneráveis às variações, caso sejam expostos a condições diferentes daquelas indicadas pela indústria e pelos médicos, podem sofrer alterações irreversíveis, prejudicando o tratamento ou, até mesmo, colocando em risco a vida do paciente.
O caminho percorrido pelos medicamentos termolábeis, desde a origem até a chegada ao consumidor final, precisa contar com profissionais capacitados, processos e tecnologias que garantam que os produtos se manterão com qualidade e sem comprometimento da eficácia em qualquer uma das etapas.
De acordo com a empresa de consultoria para a indústria farmacêutica Doctor Quality, o setor se preocupa cada vez mais com a qualidade dos seus processos, pois as legislações aumentam constantemente o seu rigor. A RDC 653/2022, por exemplo, desenvolvida pela ANVISA, aborda as Boas Práticas de Distribuição, Armazenagem e Transporte de Medicamentos e precisa ser conhecida e aplicada por todos os envolvidos na cadeia de produção e logística deste tipo de produto.
“A indústria farmacêutica é uma importante força para o desenvolvimento de técnicas modernas que aumentam a segurança e a eficácia dos processos. Atualizações que são depois adotadas por outras indústrias como veterinária e cosméticos. Prova disso é a cada vez mais frequente adoção de dispositivos de monitoramento remoto da temperatura em todas as etapas, da fábrica ao ponto de venda”, afirma Fabrício Dias, sócio da Doctor Quality.
A Inteligência Artificial é aliada neste processo. Exemplo é a startup brasileira SYOS que tem como propósito utilizar tecnologia para tornar possível a conservação adequada de produtos perecíveis em qualquer etapa da cadeia do frio, da indústria, passando pela logística até a chegada no ponto de venda.
Por meio de sensores sem fio e Inteligência Artificial, a SYOS possibilita o monitoramento da temperatura e da umidade em tempo real, seja em locais fixos, transporte ou produtos. Dessa forma, indústrias, transportadoras, centros de distribuição, operadores logísticos, laboratórios, clínicas e hospitais identificam com antecedência falhas que possam comprometer a qualidade de medicamentos e vacinas, reduzindo os riscos à saúde e diminuindo o desperdício.
“No campo dos medicamentos, a má conservação obriga muitas vezes o descarte de produtos que poderiam salvar vidas, como as vacinas. Por meio de alarmes enviados para o celular, a SYOS consegue ajudar a evitar problemas, garantir excelência e reduzir prejuízos”, explica Caroline Dallacorte, CEO da SYOS.
O consumidor pode e deve ser aliado neste cuidado. Ao ir a uma farmácia ou mesmo em casa, ele pode adotar algumas estratégias para se certificar de que o remédio está em boas condições. Confira algumas dicas:
Júnior Santos balançou a rede, em Itaquera, para dar liderança provisória do Campeonato Brasileiro ao…
Alvinegro busca vaga no G-4 e precisa da vitória, na Neo Química Arena, para subir…
Sem a Arena do Grêmio, partida foi disputada no estádio Couto Pereira, em Curitiba
Alvinegro vai a 13 pontos na tabela e assume liderança da tabela de forma provisória
Policiais da Operação Segurança Presente prenderam um homem, de 46 anos, em flagrante, nesta sexta-feira.…