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Rio

Corpo de policial morto durante operação no Jacarezinho é sepultado no Rio

Além do agente, ação deixou outros 24 mortos

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(Foto: Camila Moraes/ Divulgação: Super Rádio Tupi)

(Foto: Camila Moraes/ Divulgação: Super Rádio Tupi)

Foi sepultado nesta sexta-feira (7), no cemitério Jardim da Saudade, em Sulacap, na Zona Oeste do Rio, o policial civil morto nesta quinta-feira (6), durante operação, no Jacarezinho, na Zona Norte da cidade. André Leonardo Frias era lotado na Delegacia de Combate às Drogas.

(Reprodução: Redes Sociais)

De acordo com o amigo de infância, Luís Alberto Carvalho, sempre teve o sonho de ser policial. “André era um cara muito divertido, extrovertido, amigo. Ele fazia amizades facilmente. O sonho dele era ser policial. E ele conseguiu realizar. Infelizmente, perdemos ele muito novo, né, 42 anos. É a vida”, disse o amigo.

Mais de cem pessoas entre policiais, familiares e amigos se despediram do agente. Além do policial, a ação deixou outros 24 mortos.

Números revelam que a operação ocorrida na localidade foi a mais letal da história do Rio de Janeiro.

O escritório de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas convocou, na manhã desta sexta-feira (7), uma investigação independente sobre as 25 mortes causadas durante a operação. Durante a ação, outras cinco pessoas, entre elas dois passageiros do metrô, ficaram feridas.

De acordo com o porta-voz dos Direitos Humanos da ONU, Rubert Colville, há um histórico de uso desproporcional e desnecessário da força pela polícia. A fala foi dita durante coletiva de imprensa em Genebra, na Suíça. “Pedimos que o promotor conduza uma investigação independente e completa do caso de acordo com os padrões internacionais”, disse Colville

“A força só deve ser usada como último recurso e a polícia não tomou medidas para preservar as evidências na cena do crime”, afirmou ele.

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