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Descriminalização do aborto na Colômbia vira pauta de discussão no Brasil

Protestantes colombianos do movimento Causa Justa, que processou a criminalização do aborto no país (Foto: Luisa Gonzalez/Reuters)

O mais alto tribunal da Colômbia descriminalizou nesta segunda-feira (21) o aborto nas primeiras 24 semanas de gravidez. E essa decisão acabou gerando uma discussão entre políticos por todo o Brasil nas redes sociais.

Manuela D’ávila, candidata a vice-presidente pelo PT nas eleições presidenciais de 2018, publicou uma postagem em seu perfil nas redes sociais comemorando a decisão da Suprema Corte Colombiana, mas apagou logo em seguida. Ao longo do dia, vereadores e parlamentares questionaram a publicação da jornalista.

Carlos Bolsonaro, vereador no Rio de Janeiro e filho do presidente Jair Bolsonaro, publicou em seu perfil no Twitter uma crítica ao comentário de Manuela. “Em 2018, PT e PCdoB formaram a chapa derrotada nas eleições. O hoje candidato a governador do ex-presidiário e Manú foram à missa METODICAMENTE barganhar o voto do inocente! Hoje um aliado destes lidera invasão a igrejas e esta senhora comemora a liberação do aborto. ESQUERDA”.

Carla Zambelli, deputada federal de São Paulo, também mostrou ser contrária a opinião de Manuela e ainda disse que a opositora só apagou a publicação porque também precisa dos votos da igreja, que é contra essa posição.


O presidente da república também mostrou sua insatisfação com a decisão e disse no que depender dele, lutará até o fim para proteger a vida das crianças.

Tweets de Jair Bolsonaro sobre o caso na Colômbia e o comentário de Manuela D’ávila. (Foto: Jair Bolsonaro/Twitter)

Entenda o caso:

Após a decisão da Suprema Corte Colombiana, o país se junta a Uruguai, Guiana, Cuba, Argentina e México na lista de nações latino-americanas que flexibilizam o acesso à interrupção da gestação. Anteriormente, o aborto só era permitido no país em casos de estupro, se a saúde da mãe estivesse em risco ou quando o feto apresentasse uma má formação que comprometesse a sua sobrevivência, assim como funciona atualmente no Brasil.

O movimento Causa Justa estima que 90% dos procedimentos de aborto no país ocorrem de forma ilegal, colocando em risco a vida de mulheres, que buscam alternativas perigosas. Esse foi um dos motivos que fizeram o movimento processar a criminalização do ato, em setembro de 2020.

O presidente da Colômbia, Iván Duque, também conservador e aliado de Bolsonaro, também é contra a decisão do tribunal de seu país.

“Estamos diante de uma decisão que diz a respeito a toda a sociedade colombiana, e cinco pessoas não podem propor algo tão atroz para a nação como permitir que uma vida seja interrompida até seis meses de gestação”, disse, em comunicado divulgado nesta terça.

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