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Ciência

Dia Mundial de Prevenção de Quedas

Camarâ Técnica de gerontologia do Crefito 2, explica os principais fatores e afirma que os idosos são o público-alvo que tem mais chances de sofrer quedas

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(Foto: Marcelo Camargo/ Divulgação: Agência Brasil)
Foto Destaque: Marcelo Camargo/ Divulgação Agência Brasil
Dia Mundial de Prevenção de Quedas (Foto: Marcelo Camargo/ Divulgação: Agência Brasil)

Dia Mundial de Prevenção de Quedas (Foto: Marcelo Camargo/ Divulgação: Agência Brasil)

Cair não é normal e tão pouco faz parte do processo de envelhecimento. Para cair não é necessário tocar no chão. Um tropeço ou desequilibrar e cair no sofá depois que se levanta, também são considerados queda.

As pessoas mais idosas ou que possuem problemas de saúde como catarata, diabetes, Doença de Parkinson, demências, depressão, queixas de tontura, fazem uso de muitos medicamentos, sofrem de insônia ou com quadros dolorosos, são o público que apresenta mais chance de sofrer quedas.

A falta de acessibilidade urbana e ruas esburacadas são complicadores, embora seja importante ressaltar que, 75% das pessoas idosas sofrem quedas em seu próprio domicílio. Nestes locais, as principais causas são pisos escorregadios, presença de tapetes, armários difíceis de alcançar e objetos fora do lugar. Além desses fatores, é importante pontuar que maus hábitos como subir em banquinhos e escadas para acessar objetos, usar chinelos e meias inadequadas, andar a noite em casa com a luz apagada e atravessar ruas correndo podem predispor à quedas.

“A sociedade, o poder público, os gestores, as famílias precisam constantemente serem orientados quanto a ocorrência de quedas na população idosa e as medidas preventivas possíveis. A Câmara Técnica de Gerontologia do CREFITO-2, composta por fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais especializados na área do envelhecimento, está à disposição cumprindo dentre outras coisas um papel educativo e norteador, visando a conscientização da população em prol da saúde da pessoa idosa.” Contribuiu o conselheiro do Crefito-2 Dr. Rubens Guimarães

Em função da pandemia e do distanciamento social, os idosos passaram a ficar mais tempo nos seus lares, muitas vezes com suas atividades restritas, adotando a posição sentada por muito tempo. Tudo isso leva a uma diminuição da funcionalidade.

O Fisioterapeuta e o Terapeuta ocupacional especialista em gerontologia apresentam um papel fundamental na saúde desses idosos: a conduta de cuidados se inicia com uma avaliação minuciosa de todos os fatores de risco que podem levar à queda, analisar as causas do prejuízo no desempenho físico e funcional inclusive do equilíbrio, o medo de cair e o ambiente no qual ele vive, com o objetivo de torná-lo mais seguro. Além disso, são propostos exercícios e atividades que reduzem a taxa de quedas, melhoram a funcionalidade e a qualidade de vida da pessoa idosa.

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