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Brasil

Editor do jornal Correio Braziliense comenta sobre ataques criminosos no Palácio do Planalto

Segundo ele, a esplanada dos ministérios virou uma cena de crime

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Foto Destaque: Divulgação

O Brasil se chocou com as cenas de violência e destruição, neste domingo (09), após invasão do Palácio do Planalto, Congresso Nacional e Supremo Tribunal Federal, por extremistas bolsonaristas.

O prejuízo foi enorme. Gabinetes foram destruídos, obras de arte, saguões… Foi um caos total. Até quem estava trabalhando não escapou da mira dos criminosos.

Cerca de oito jornalistas foram agredidos, entre eles:

  • Um repórter do jornal “O Tempo” foi agredido e teve arma apontada.
  • Uma repórter fotográfica do portal Metropoles foi espancadas por dez homens e teve o equipamento danificado.
  • Um jornalista da agência France Press também foi agredido e teve equipamento roubado.

Por conta das ações criminosas, o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, foi afastado do cargo por 90 dias. A decisão foi do ministro Alexandre de Moraes. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva decretou ainda intervenção federal em Brasília.

O jornalista Carlos Alexandre, editor de política do jornal Correio Braziliense, participou do programa “Cidinha Livre” para falar sobre as ações de vandalismo e depredação na capital federal.

Segundo ele, a esplanada dos ministérios virou uma cena de crime. “Eu queria saber onde que existe Deus, Pátria e Família naquilo que a gente viu ontem? Não há o menor resquício de liberdade, nem de Deus, nem de família no que vimos ontem,” afirmou Carlos Alexandre.

Além disso, ele deu detalhes sobre a área mais afetada. “Pelas informações que nós temos até agora, foi o Supremo Tribunal Federal. O que é mais grave, é o supremo que todos os dias se cumpre a lei maior, que é a constituição federal. Foi um ataque direto a Constituição federal.” e completou: “As perícias estão sendo realizadas, está se fazendo o levantamento completo de tudo que foi danificado nos palácios da república. Além disso, houve o desmonte do acampamento em frente ao quartel general, mais de 1.200 pessoas foram removidas. Elas estão sendo identificadas e serão encaminhadas para a polícia civil, para os presídios daqui de Brasília, tanto masculino quanto feminino.”

No Rio de Janeiro, o governador Cláudio Castro e o prefeito Eduardo Paes, condenaram a invasão de radicais em Brasília. Nesta segunda-feira (9), o chefe do executivo estadual se reuniu com chefes de poder para traçar metas e estratégias com o objetivo de evitar a atuação de radicais na Capital Fluminense.

Na Central do Brasil, um acampamento bolsonarista, erguido pouco depois das eleições, no ano passado, começou a ser desmontado. A decisão foi anunciada após uma reunião entre os líderes do acampamento com oficiais de segurança do Exército Brasileiro.

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