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Em operação do MPRJ, Secretário de Segurança Pública de Rio das Ostras é preso em flagrante

Paulo Fernando Carvalho Gomes, o "Carvalhão", e Rodrigo Gil, conhecido o “Rodrigo Aranha”, são acusados de envolvimento na morte de três pessoas, em 2010

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Paulo Fernando Carvalho Gomes, o “Carvalhão”, e Rodrigo Gil, conhecido o “Rodrigo Aranha”, são acusados de envolvimento na morte de três pessoas, em 2010
(Foto: Reprodução/ Facebook)

Na manhã desta terça-feira, durante a realização de uma operação do Ministério Público do Rio (MPRJ), o secretário de Segurança Pública de Rio das Ostras, Paulo Fernando Carvalho Gomes, o “Carvalhão”, foi preso em flagrante. O secretário e Rodrigo Gil, conhecido o “Rodrigo Aranha”, são acusados de envolvimento na morte de três pessoas, em 2010.

A ação realizada pelo MPRJ, em parceria com a Corregedoria-Geral da Polícia Militar, na manhã desta terça-feira, tinha como objetivo cumprir mandados de busca e apreensão m endereços ligados ao secretário e a Rodrigo Aranha. Durante a operação, foram encontrados uma Glock calibre 40, arma de uso restrito, junto com um “kit rajada” que aumenta a quantidade de disparos.

Carvalhão e Rodrigo Aranha são suspeitos de terem alvejado o carro em que se encontravam João Gomes Salles Filho, Sérgio José de Souza Borges Barbosa e Oscar de Oliveira Souza. O crime teria acontecido em 16 de março de 2010, por volta das 14h30, na rodovia RJ-168, na altura da Fazenda Pau Ferro, no município de Macaé. Além das três vítimas, estava no veículo Marlene Eliete dos Santos, que conseguiu sobreviver.

Segundo o MPRJ: “Pelo fato de os crimes terem sido cometidos por meio cruel e mediante emboscada, já que o trajeto realizado pelas vítimas era conhecido pelos denunciados, que as aguardaram em local de pouca circulação e com facilidade para a fuga, o MPRJ denunciou ‘Carvalhão’ e ‘Rodrigo Aranha’ por homicídio triplamente qualificado, com pena prevista de reclusão de 12 a 30 anos para cada crime”.

Em nota, a prefeitura de Rio das Ostras se declarou “surpreendida” com a notícia: “A Administração Municipal aguardará o desdobramento do caso para tomada de decisão e pronunciamento. Esclarece ainda que não teve acesso ao teor da denúncia encaminhada pelo GAECO/MPRJ deste fato ocorrido no ano de 2010”.

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