A mãe da Ana Cecília Brito da Costa, de 19 anos, e a namorada foram ouvidas nesta sexta-feira (27), na Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense após circular nas redes sociais que o principal suspeito do crime seria solto.
A jovem saiu de casa para ir na residência de um cliente, no último domingo (22), mas não deu mais notícias. A mãe dela chegou a ir até a casa do suspeito, porque ela deixou anotado em um papel o endereço dele.
Ana Cecília foi encontrada morta na terça-feira (24). O corpo da vítima estava enterrado no quintal da casa de Jonatan Peixoto da Silva, de 21 anos, em Itaguaí, Região Metropolitana do Rio.
A mãe dela, a Débora Cristina falou sobre o estado que encontrou a filha.
“Minha filha foi totalmente torturada, machucada, nua, enterrada em um buraco na casa desse homem. Uma cova rasa, de qualquer jeito, jogada igual um lixo, igual um bicho”.
O motorista de aplicativo que levou Ana Cecília está colaborando com as investigações. Ele disse em depoimento que a menina não sabia que o local era perigoso.
A jovem tinha um filho de 5 anos. Débora Cristina falou ainda que a filha terminava o curso de estética para abrirem um salão.
“Nosso objetivo era de montar um salão para seguir nossa vida e vem esse ser e faz uma crueldade”.
A mãe disse que após a repercussão do caso, uma mulher entrou em contato com ela para dizer que também foi vítima do Jonatan. Disse que ela foi mantida em cárcere privado, mas conseguiu fugir e desde então vive escondida com medo.
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