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Política

‘Fizemos nossa parte’, declara Bolsonaro sobre reforma da Previdência

Na última quinta-feira, a comissão especial da Câmara aprovou o texto da proposta

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Na última quinta-feira, a comissão especial da Câmara aprovou o texto da proposta
(Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil)

O presidente da República Jair Bolsonaro (PSL) comentou, nesta sexta-feira, a aprovação do relatório da reforma da Previdência na comissão especial da Câmara. Bolsonaro disse que o governo fez sua parte e que é possível corrigir no plenário “possíveis equívocos”: “Fizemos nossa parte. Entramos com o projeto, agora, o governo não é absoluto, não é infalível, algumas questões serão corrigidas, com toda certeza, junto ao plenário”.

A declaração foi dada aos jornalistas logo após Bolsonaro participar de cerimônia do Batalhão da Guarda Presidencial. O presidente ainda continuou, completando: “O comando agora está com o nosso presidente (da Câmara dos Deputados) Rodrigo Maia. Tenho certeza que vamos conversar, vamos trazer o Paulo Guedes (ministro da Economia) para conversar, também trazer demais lideranças. Estamos dispostos a conversar. Temos certeza que podemos corrigir possíveis, não digo injustiça, mas possíveis equívocos que por ventura ocorreram até o momento”.

Ao lado do presidente Bolsonaro, o líder do governo na Câmara, Major Vitor Hugo (PLS), disse que a provação foi uma vitória do país para construir uma “previdência mais justa e equilibrada”. O líder explicou que, em relação aos policiais militares e bombeiros, foi aprovado na comissão especial um destaque prevendo que a União fará uma lei complementar que vai tratar de normas gerais de aposentadoria e depois os Estados vão legislar sobre questões específicas.

Em relação às reivindicações de flexibilização na aposentadoria das outras carreiras militares, como a Polícia Federal, o líder disse foi feito um esforço para atendê-los, mas não foi possível. Ele ressaltou que talvez seja possível que isso ocorra em outro momento: “No momento da votação infelizmente não foi possível encontrar as expectativas com as possibilidades. Isso não que dizer que isso não vá agora no plenário, ou em outro momento. Não é defender privilégios”.

Na última quinta-feira, a comissão especial da Câmara aprovou o relatório da reforma da Previdência e rejeitou por 31 votos a 17, a mudança nas regras de aposentadoria para agentes de segurança. Pelo texto aprovado, policiais federais, rodoviários federais e legislativos se aposentarão aos 55 anos de idade, com 30 anos de contribuição e 25 anos de exercício efetivo na carreira, independentemente de distinção de sexo.

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